Antônio Joaquim, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), chamou o prefeito Emanuel Pinheiro e o governador Mauro Mendes de “garotos” e “imaturos” por ainda não terem resolvido sua briga de ex-amigos. Ele avaliou que o maior prejudicado disso tudo é o povo, que fica no meio da disputa.
O membro da Corte de Contas foi o entrevistado do programa Tribuna, da Rádio Vila Real, na manhã desta quinta-feira (13). Ele falou sobre a troca de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, e a resistência de Emanuel com a mudança de modal.
“Essa questão do prefeito é muito clara, pra você construir uma casa o prefeito tem que dar alvará, essa é competência do município, e com a obra também. Só que o prefeito, para negar, tem que fundamentar”.
Ele avalia que a insistência do prefeito à mudança é motivada pela briga que tem com o governador Mauro Mendes, que decidiu pelo BRT.
“É uma briga que eu fico inconformado […] são garotos, falta maturidade. Não têm o direito de alimentar uma briga dessas, parece briga de gente criado com vovó. […] prejudica a população, então não se tem esse direito, se resolvam internamente, as mágoas, não precisa ser amigo, mas não pode brigar deste jeito”.
Na entrevista Antônio Joaquim ainda disse que, pessoalmente, também prefere a conclusão do VLT e que Mauro errou em demorar para apresentar uma solução, sendo que poderia tê-lo feito no início de seu mandato. Porém, ele disse que respeita a decisão da maioria do TCE, que aprovou as obras do BRT em Cuiabá.
Fonte: gazetadigital.com.br