Na sua coluna, no site Metrópoles, o jornalista Guilherme Amado diz que, em que pesem manifestações nas portas de quartéis, Jair Bolsonaro (PL) reconhece que Lula (PT) assumirá a Presidência em 1º de janeiro.
Ele diz ter conversado com integrantes do núcleo duro do presidente, que já discutem estratégias para retomar o poder.
Entre o planejamento traçado até o momento, está a fidelização de senadores eleitos neste ano e que deverão concorrer aos governos estaduais em 2026.
Eles fariam palanque para Bolsonaro e receberiam declarações de apoio do presidente, ao longo dos próximos anos.
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A avaliação é que ao menos um terço dos senadores tentará um cargo de governador, sobretudo, os bolsonaristas recém-eleitos para o mandato de oito anos.
Esses políticos estariam em posição confortável para disputar o comando dos estados, uma vez que, se perderem, retomariam suas cadeiras no Congresso.
No caso de Mato Grosso, o nome de Bolsonaro para disputar o Palácio Paiaguás seria o senador reeleito Wellington Fagundes (PL).
Resta saber se, até lá, WF terá cacife (e disposição) para tanto, considerando que ele já teria emitido sinais de que pode apoiar Lula.
É que, segundo analistas, o senador bolsonarista é notório por estar sempre ao lado dos poderosos de plantão.
E o futuro político de Bolsonaro é uma incógnita…
Fonte: diariodecuiaba.com.br