Deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB), o Emanuelzinho, acusou o ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, de perseguir politicamente o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para se tornar desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Apontamento do deputado, que é filho do prefeito da Capital, foi feito durante entrevista a uma rádio de Cuiabá na manhã desta quinta-feira (16). Emanuelzinho disse ainda que o acordo de perseguição foi firmado entre Borges e o governo Mauro Mendes (União Brasil).
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Procurado pela reportagem, deputado se pronunciou por meio de sua assessoria e disse que está reunindo provas para denunciar formalmente Borges ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Acusação de Emanuelzinho foi feito após o deputado ser questionado sobre a discussão em torno das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deverá ser substituído pelo BRT (ônibus de transporte rápido).
Ao falar do tema, o parlamentar afirmou que familiares de Mendes teriam sociedade empresarial que poderia ser beneficiada com a construção do BRT ao invés do VLT. E que, por conta disso, o governador optou por mudar qual o modal mais apropriado para atender às cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
Questionado sobre o papel dos órgãos de controle na discussão sobre o modal, Emanuelzinho afirmou que o Ministério Público de Mato Grosso, à época da gestão de Borges, foi conivente com a troca.
Segundo o emedebista, o então PGJ teria feito uma “caça às bruxas” contra o prefeito para que, futuramente, fosse indicado a vaga de desembargador na Corte estadual.
Procurado pela reportagem, o Ministério Público afirmou por meio de sua assessoria que não irá se manifestar sobre as declarações.
Fonte: gazetadigital.com.br