MT: OPERAÇÃO DESCOBRIMENTO: Acusado de tráfico de cocaína, ex-secretário é solto pelo TRF

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A preventiva de Nilton Borgato foi convertida em prisão domiciliar com medidas cautelares, como a tornozeleira

Secom-MT

Nilton Borgato era secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e foi preso pela PF

O ex-secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Nilton Borgato, foi beneficiado pela Justiça Federal com um habeas corpus.

A prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar com medidas cautelares, incluindo o pagamento da fiança.

Borgato foi preso em abril deste ano, após ser acusado de integrar uma organização criminosa que enviava cocaína para países da Europa, especialmente Portugal.

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Ele foi foi um dos alvos da Operação Descobrimento, da PF, que descobriu um esquema de envio de entorpecentes para a Europa.

A 3ª Turma do Tribunal de Regional Federal do Distrito Federal concordou, por unanimidade, seguir o voto do relator do caso, o desembargador federal Ney Bello.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o ex-secretário ainda não foi solto.

Assim que receber a liberdade ,ele terá 72 horas para pagar a fiança no valor de R$ 100 mil.

Em seu voto, o desembargador Ney Belo levou em consideração que Borgato é primário e tem bons antecedentes.

Ele também entendeu que o caso que levou a prisão do ex-secretário é antigo.

“Como se vê da leitura do caderno processual, o decreto de prisão preventiva adotou como fundamento fatos ocorridos no segundo semestre de 2020, estando ausente, portanto, o requisito da contemporaneidade exigido para imposição da medida cautelar”, disse, em trecho da decisão.

Borgato também está proibido de manter contato com os demais indiciados na mesma investigação, exceto se integrantes de sua família.

Ele também será monitorado por tornozeleira eletrônica.

PREVENTIVA – A Operação Descobrimento cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva no Brasil e em Portugal.

No Brasil, os mandados foram cumpridos nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rondônia e Pernambuco.

As investigações começaram após a apreensão de 535 kg de cocaína em um jato executivo pertencente a uma empresa portuguesa ligada a Rowles Magalhães, em fevereiro do ano passado, em Salvador.

Conforme  a PF, a partir de então, foi possível identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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