MT: Obra da UFMT fica 50% mais cara e longe do fim

MT:  Obra da UFMT fica 50% mais cara e longe do fim
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Há 9 anos em construção, a sede da Universidade Federal de Mato Grosso, em Várzea Grande, segue a passos lentos e não tem previsão para ser finalizada. A disponibilidade de recursos orçamentários é o principal obstáculo. No próximo ano, o campus completará 10 anos de funcionamento em um espaço provisório na capital. Ao longo dos anos, com as diversas paralisações e falta de orçamento, a obra já está 50% mais cara e para a conclusão, no bairro Chapéu do Sol, são necessários mais de R$ 45 milhões. Inicialmente, em 2014, quando foi iniciada a construção, os investimentos eram de R$ 30 milhões.

Sem o funcionamento do campus, que concentrará o Instituto de Engenharia, desde o primeiro vestibular, os alunos estudam em um bloco administrativo do campus de Cuiabá e utilizam os laboratórios já existentes. São ofertados, pelo campus VG, os cursos de Engenharia de Computação; Controle e Automação; Transportes; Minas e Engenharia Química.

A equipe do Jornal A Gazeta esteve na obra localizada na região onde deve funcionar o Parque Tecnológico de Mato Grosso e no local não havia movimentação.

Reitor da UFMT, professor Evandro Soares, explica que entre os problemas enfrentados para a conclusão do campus, que já tem um bloco acabado e 85% das obras dos blocos 1, 2 e 3 executadas, está a questão dos recursos.

Segundo ele, após o início das obras, em 2014, com a construção do Restaurante Universitário (RU) e o começo dos blocos, houve paralisação pela falta dos recursos federais anuais.

“A construção tem sido feita, desde então, ou via Termo de Execução Descentralizada (TED), ou na busca de emendas de parlamentares. Então, está a passos muito lentos”.

Faltando principalmente os acabamentos e instalações elétricas e hidráulicas na obra, o reitor explica que, atualmente, está em andamento a finalização do bloco administrativo/biblioteca e o bloco de salas de aula foi finalizado no início de 2021.

Nessa fase, está em andamento a aplicação de recursos de R$ 1,4 milhão a partir de TED, mas ainda são necessárias as obras de urbanização, a construção de 3 galpões de laboratórios e mobiliários administrativos, de sala de aula e específicos.

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

Fonte:  gazetadigital.com.br


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