MT: NOVELA SEM FIM: Câmara adia votação de pedido de cassação de Emanuel Pinheiro

MT:  NOVELA SEM FIM:   Câmara adia votação de pedido de cassação de Emanuel Pinheiro
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A Câmara Municipal de Cuiabá adiou a votação do novo pedido de cassação do prefeito Emanuel Pinheiro (MBD), que foi protocolado na semana passada pela vereadora Edna Sampaio (PT).

O adiamento se deu a pedido da própria autora do requerimento, que pediu dilação de prazo para anexar novos documentos.

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A expectativa era de que o requerimento, que visava à abertura de uma Comissão Processante contra o chefe do Executivo Municipal, fosse votado na sessão ordinária desta terça-feira (28).

Ao presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), a autora do requerimento solicitou um prazo de sete dias para promover a juntada de documentos.

O chefe do Legislativo disse que, após esse período, irá remeter o requerimento à apreciação do plenário.

Edna pediu a cassação de Emanuel sob a alegação de que o gestor estaria descumprindo as leis de autoria dos vereadores, bem como a Lei Orgânica Municipal e a Constituição de Mato Grosso.

Além disso, colocou que Emanuel está deixando de aplicar mais de R$ 12 milhões por ano na Saúde, pois não vem executando os recursos oriundos de emendas impositivas individuais, e assim vem descumprindo a Lei Orçamentária Anual (LOA).

NOVO PEDIDO – Já prevendo que o plenário irá rejeitar o pedido de cassação protocolado por Edna, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) anunciou que irá protocolar um novo pedido de abertura de Comissão Processante em desfavor do chefe do Executivo Municipal.

O parlamentar afirma que tem “provas robustas” que comprovam a materialidade do crime de corrupção por parte do gestor municipal.

“Estou com três fatos novos. Vou apresentar uma nova comissão processante, com documentos fartos de elementos de corrupção”, afirmou.

Esse é a segundo pedido de cassação apresentado por Dilemário, somente nste ano.

O primeiro, que foi embasado na situação financeira da Secretaria de Saúde, foi arquivado por maioria dos votos, no início deste mês.

“Se precisar, apresentar mil comissões processantes. Não podemos mais, o prefeito precisa ser investigado por essa Câmara Municipal”, completou Alencar

Fonte: diariodecuiaba.com.br


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