Deputado Valdir Barranco diz que apoio foi pontual e que partido faz oposição à gestão de Cuiabá
O deputado estadual Valdir Barranco, presidente do PT de Mato Grosso, tornou público o rompimento político com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Eu nunca tive qualquer relação de amizade com Emanuel Pinheiro. Nós nos aproximamos por conta das eleições de 2022
Ele negou que tenha proximidade com o prefeito, mesmo após se aliarem nas eleições de 2022 para tentar derrotar o governador Mauro Mendes (União).
Segundo o petista, a relação entre os dois foi pontual por conta da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PV e PCdoB, pela qual lançou a primeira-dama Márcia Pinheiro à candidata ao governo.
“Eu nunca tive qualquer relação de amizade com Emanuel Pinheiro. Nós nos aproximamos por conta das eleições de 2022 em que o PV estava na nossa federação, em que a esposa dele era da federação, em que houve um trabalho inclusive do presidente Lula e, obviamente, nesse momento nos aproximamos”, alegou o deputado
A relação de Barranco com o prefeito se estreitou após a esposa do deputado, a dentista Roseli Barranco, ser nomeada por Emanuel para ocupar o cargo de secretária-adjunta de Atenção Primária da Capital.
Ela, contudo, foi exonerada pela intervenção na Saúde de Cuiabá, decretada pela Justiça.
Segundo Barranco, a nomeação da esposa era discutida há meses, ainda na gestão de Luiz Antônio Possas de Carvalho à frente da Secretaria Municipal. Ele alegou que a nomeação ocorreu porque a esposa passava por “dificuldades”.
“Rachadinha”
Barranco também defendeu a vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio, acusada de prática de “rachadinha”.
A Câmara Municipal abriu um processo disciplinar que pode levar à cassação da petista.
“A vereadora tem um trabalho sério. Tem feito um mandato que incomoda muita gente… A gente compreende que isso incomoda, a defesa das minorias”, disse o deputado.
Barranco disse que na próxima semana, os diretórios estadual e municipal se reunirão para garantir o direito de defesa da vereadora. Ele pediu cautela para que os vereadores pertencentes à Comissão de Ética da Câmara não cometam “nenhum ato com viéis político ou vingativo”
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Fonte: midianews.com.br