No seu voto para tornar réus 100 envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, citou a deputada federal bolsonarista Coronel Fernanda (PL).
A parlamentar é investigada pela PF por suposto apoio aos atos de vandalismo ocorridos nas sedes dos Três Poderes, em janeiro.
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O julgamento de um dos processos sobre o crime teve início na terça-feira (18) e segue até próximo dia 24.
O voto de Moraes foi seguido pelos ministros Dias Toffoli e Edson Fachin e pela ministra Carmen Lúcia.
No dia 16 de março, uma senhora de 60 anos, aposentada e moradora de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), disse, em depoimento à PF, que a Coronel Fernanda, a ex-candidata a deputado federal, Analady Carneiro da Silva (PTB), e o ex-candidato a deputado estadual, Rafael Yonekubo (PTB), foram os responsáveis pela organização de uma caravana que saiu de Mato Grosso com destino a Brasília, em 7 de janeiro.
A informação foi divulgada com exclusividade pelo portal UOL.
A deputada se tornou alvo de um inquérito instaurado pelo ministro Alexandre de Moraes, em 30 de março. Essa investigação corre sob sigilo.
Fernanda é devota extrema de Bolsonaro (PL) e, por apoio do ex-presidente, já se expôs, de maneira humilhante, nas redes sociais.
Chegou a chorar, implorando o apoio do então presidente, em 2020, quando disputou uma vaga no Senado.
Fonte: diariodecuiaba.com.br