MT: NA CAIXA DE VINHO: Inquérito que investiga propina de R$ 1 mi a senador está na Delegacia de Combate à Corrupção

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O senador Wellington Fagundes (PL) evitou comentar o depoimento do empresário Pierre François Amaral de Moraes em que diz que o entregou R$ 1 milhao nas eleiçoes de 2014. Porém, Fagundes, que é candidato a reeleição, omite ao dizer que o caso não ‘virou nada’.

Durante entrevista a TV Cidade Verde na noite de quarta-feira (24), o senador afirmou que não responde por nenhum processo na justiça eleitoral e comum, e que as contas da sua campanha de 2014 foram todas aprovadas. “Em toda minha vida política eu posso te garantir que eu nao respondo a nenhum processo. Falar cada um fala, mas tem que provar”, disse.

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Ocorre que a denúncia feita pelo empresário em depoimento a Delegacia Fazendária de Mato Grosso (Defaz) em 2018, se tranformou em inquérito policial desde 2019 e se encontra na Delegacia Especializada de Combate a Corrupçao (Deccor). O inquérito investiga Wellington, Pierre, o deputado Lúdio Cabral (PT), e mais três pessoas.

Em dezembro de 20121, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) solicitou declínio de competência para que o inquérito policial fosse remetido ao Ministério Público Federal (MPF). A medida se deve pelo fato do senador ter foro privilegiado por prerrogativa de função. Na época, Wellington Fagundes era deputado federal e concorria ao Senado. A tendência é que o inquérito siga para a Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) decida se o caso fica na justiça comum ou vá para a justiça eleitoral, já que a denúncia trata de caixa 2 de campanha.

Depoimento

Empresário e colaborador da Justiça, Pierre François Amaral de Moraes, disse em depoimento à Delegacia Fazendária de Mato Grosso (Defaz), que entregou R$ 1 milhão em propina ao então candidato ao Senado Wellington Fagundes durante as eleições de 2014.

A afirmação foi prestada pelo empresário em depoimento realizado em fevereiro de 2018. No dia 8 daquele mês, Pierre afirmou ter encontrado com o então candidato ao Senado em 2014, à época deputado Wellington Fagundes, que pediu ajuda para que o empresário conversasse com o governador Silval Barbosa para ajuda durante a campanha.

O pedido foi feito a Pierre pelo fato de ele ser amigo do então governador. No dia posterior à solicitação de Fagundes, o empresário se encontrou com o então chefe do Executivo estadual, que autorizou posteriormente o repasse de R$ 1 milhão à campanha eleitoral do então deputado.

Com a autorização, o empresário começou a receber repasses periódicos no Posto Bom Clima para que transferisse o dinheiro ao então candidato.  Em setembro daquele ano, o empresário entregou R$ 500 mil nas mãos de Fagundes e prometeu levar o restante do dinheiro em até 10 dias. Contudo, para o pagamento da segunda parcela, o dinheiro foi levado na caixa de vinho ao filho do então candidato para que repassasse para seu pai.

Fonte:    gazetadigital.com.br


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