MT: MUDOU POSTURA: PGJ diz que Estado agia de forma branda para punir envolvidos em atos antidemocráticos

MT:  MUDOU POSTURA:   PGJ diz que Estado agia de forma branda para punir envolvidos em atos antidemocráticos
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Em entrevista nesta quinta-feira (12) o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, criticou a forma leniente, ou branda, que o Estado de Mato Grosso atuou quando deveria punir os envolvidos nos bloqueios de rodovias feitos por bolsonaristas insatisfeitos com o resultado das eleições de 2022.

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O chefe do Ministério Público de Mato Grosso agora vê uma ação mais enfática do Estado na repressão destes atos e acredita que o afastamento do governador do Distrito Federal deixou uma mensagem clara.

O procurador disse que ficou perplexo com os atos terroristas em Brasília, mas que isso já era uma tragédia anunciada. Ele comemorou que a resposta já está sendo dada pelas instituições na defesa da democracia, tanto para quem cometeu os atos quando para quem os financiou. Borges disse que todos os Ministérios Públicos se disponibilizaram a auxiliar a identificação dos envolvidos.

“É um levantamento nacional e, primeiro, temos que dizer que é competência federal, isso aí está na Justiça Federal, ou seja, no Supremo, juízes federais, procuradores da República, mas nós fizemos uma reunião virtual de todos os procuradores do Brasil, nos colocamos à disposição para os nossos GAECOs e os nossos sistemas inteligência estarem trabalhando e alimentando com [dados dos] envolvidos nessa situação”.

Fazendeiros e empresários de Mato Grosso estariam entre os financiadores dos atos antidemocráticos e o procurador-geral afirmou que as informações apuradas pelo MPMT serão encaminhadas aos órgãos responsáveis.

Ele ainda lembrou que punições já estavam sendo aplicadas, até em Mato Grosso, mas a atuação do Estado foi branda.

“Quando tiveram os fechamentos das BRs eu fiz um pedido falando da realidade daqui e ali foi o primeiro momento que o ministro deu uma multa de R$ 20 mil por CPF e R$ 100 mil por empresa, infelizmente no nosso Estado isso era para ser cumprido, houve uma certa leniência da segurança do Estado em relação a isso”.

Porém, agora ele vê que o Governo de Mato Grosso tem tomado medidas mais firmes.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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