Mauro apontou que o reordenamento na Seduc fez com que fossem distribuídos em escolas de forma estratégica
Assessoria/TCE
Mauro revelou que 2,1 mil turmas serão fechadas em 2022
O governador Mauro Mendes (DEM) revelou que o redimensionamento escolar adotado em 2021 vai gerar uma economia de R$ 350 milhões para o cofre estadual. Segundo Mauro, isso se dá em razão da diminuição de profissionais contratados para atuarem na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
A informação foi revelada na manhã desta sexta-feira (17), durante a cerimônia de posse do conselheiro José Carlos Novelli como presidente do Tribunal de Contas do Estado.
Mauro apontou que o reordenamento na Seduc fez com que mais alunos fossem inseridos nas salas de aula, aumentando a média de 18 para 28 alunos por turma. Dessa forma, segundo ele, o Estado vai reduzir 2.100 turmas.
“Esta ação vai nos permitir deixar de contratar cinco mil professores contratados para o preenchimento das vagas. Estamos reduzindo 2.100 turmas, enquanto 26 mil novos estão adentrando nas escolas. Com isso, vamos economizar R$ 350 milhões com essa atitude de busca de eficiência”, disse o governador.
A fala foi motivada em razão dos discursos dos conselheiros durante a posse, nos quais destacaram a busca pela eficiência nos gastos públicos. Novelli também chegou a citar a mudança no sistema de ensino anunciada pelo governador no início do mês.
Mauro, então, apontou que combater a ineficiência é um dos principais desafios do governo e relembrou as dificuldades financeiras vivenciadas pelo Estado no início de sua gestão. Ele também afirmou que Mato Grosso é um estado de muitas oportunidades, e que tem muitos desafios pela frente.
O governador ainda destacou que, com a melhoria do caixa e as economias na Educação, o Estado pode reinvestir os recursos, destacando, como exemplo, o novo sistema de educação, citado pelo conselheiro Novelli.
Esse novo sistema, de acordo com o governo, envolve um novo material didático, elaborado pela mesma editora que o colégio de maior prestígio da Capital. Ainda, se acordo com o Estado, a mudança vai envolver também um novo sistema de avaliação e formação continuada para os professores, e estará disponível para todos os 400 mil alunos da rede pública.
O reordenamento escolar, por sua vez, chegou a causar polêmia ao longo do ano. Ele consiste no fechamento de unidades escolares com pouco número de alunos, nas zonas onde há outras escolas em um raio de até um quilômetro. Os prédios dos colégios são cedidos para escolas municipais.
Fonte: conexaopoder.com