MT: MORTE DE AGENTE: Vereador diz que agiu corretamente e analisa se afastar da Câmara

MT:  MORTE DE AGENTE:   Vereador diz que agiu corretamente e analisa se afastar da Câmara
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O vereador Marcos Paccola (Republicanos) afirmou nesta segunda-feira (4) que as imagens das câmeras de segurança que flagraram os tiros que mataram o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa irão comprovar que a sua atuação foi de acordo com os procedimentos adotados pela Polícia Militar em situações de riscos.

Paccola contou sua versão em coletiva de imprensa, logo após a Câmara de Cuiabá ter decidido que a Comissão de Ética acompanhará o caso.

Em sua descrição, o vereador afirma que parou no local para averiguar o início de uma confusão, e que se retiraria logo em seguida. Porém, afirmou que ouviu alguém dizer que a vítima estaria armada e que mataria sua namorada.

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“Eu retornei e vi que ela o empurrou. Ele saca a arma e levanta até na altura do ombro, e nesse momento, eu saco minha arma e verbalizei várias vezes, umas quatro cinco vezes”, disse.  “Logo depois ele abaixou a arma na direção dela, e eu verbalizei. Mas quando ele fez menção em virar na minha direção, eu tive que agir”, completa.

Paccola acredita que as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vão confirmar a sua versão e que ele não deverá ser indiciado. Porém, garante que está pronto para responder criminalmente e politicamente sobre o caso.

Afastamento  

O vereador tenente-coronel  Paccola também afirmou que está pensando em se licenciar do mandato para evitar qualquer tipo de interpretação de que estaria interferindo na Comissão de Ética, mas que isso será discutido com sua família e seu advogado.

Abalado  

O vereador também alega que está emocionalmente abalado, assim como sua família, e classificou o episódio como um tragédia. “A gente se coloca no lugar da família, a gente tem empatia. Estamos muito entristecido com a situação”.

Experiência

Paccola também criticou a imprensa e pessoas que estariam o acusando de execução, alegando que não conhecem os procedimentos policiais nesses casos, e que possui  uma longa experiência sobre como proceder nestes casos.

“Eu treinei mais de 2 mil policiais. Eu treinei vários magistrados de como proceder nesta situação. Eu fiz o que fui treinado para fazer nessas situações, com técnica e responsabilidade”.

Fonte:    hgazetadigital.com.br


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