Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Eduardo Botelho (União) disse que a Procuradoria da Casa vai recorrer da ação protocolada da Procuradoria-Geral da República (PGR) que questiona a eleição que levou o deputado Max Russi (PSB) à presidência a partir de 2025.
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Botelho declarou que a Procuradoria da Casa já está se preparando para recorrer, defendendo a continuidade do atual calendário eleitoral. “Nós não fomos notificados ainda. Assim que formos, vamos colocar nossa procuradoria, e já estamos conversando com eles, para defender a manutenção da eleição. Essa data já existe aqui há mais de 12 anos. Não teria sentido essa anulação agora. A eleição foi antecipada em algumas semanas. Não acredito que isso vá mudar qualquer coisa, qualquer geração”, afirmou Botelho.
Conforme noticiou o GD, uma ação protocolada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (29), questiona a legalidade do pleito realizado antecipadamente, em agosto, e pede a anulação do processo eleitoral.
De acordo com a PGR, a regra atual estabelece que a eleição para a Mesa Diretora da ALMT deve ocorrer na “última sessão ordinária de setembro do segundo ano legislativo” do biênio em andamento, permitindo que o pleito ocorra a partir de outubro do ano anterior ao novo biênio.
Caso a eleição seja anulada, especula-se que Botelho possa tentar assumir a presidência da ALMT novamente. Após sua recente derrota na corrida pela prefeitura de Cuiabá, ele se viu sem cargos de liderança tanto na Assembleia quanto no Executivo municipal.
Questionado sobre essa possibilidade, Botelho desconversou. “Primeiro vamos esperar ser notificados. Estamos com a procuradoria e temos convicção de que é possível manter a eleição. Então vamos primeiro trabalhar em cima disso”, comentou, destacando que “outros Estados anteciparam mais. Tem um estado que fez eleição em janeiro”.
Fonte: gazetadigital.com.br