Fraudes seriam feitas em favor de empresas de transportes e madeira
A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, marcou para os dias 26 e 27 de abril a audiência de instrução e julgamento de um grupo classificado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de integrar uma organização criminosa especializada na prática de fraudes fiscais, valendo-se principalmente de empresas registradas em nome de pessoas interpostas para fins de sonegação de tributo nos segmentos de madeira e de transportes.
A suspeita é que as fraudes fiscais tenham gerado prejuízo de até R$ 40 milhões aos cofres públicos.
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No rol de réus estão o empresário Isaques Pedro Rosa e sua esposa, Dalvane Santana. Ambos chegaram a ser presos em agosto de 2020 pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) pela acusação de liderança da organização criminosa. Atualmente, respondem o processo em liberdade.
O casal foi acusado pela Polícia Civil e pelo Gaeco de liderar organização criminosa especializada na prática de fraudes fiscais, valendo-se principalmente de empresas registradas em nome de pessoas interpostas (laranjas) para fins de sonegação de tributos, geralmente nos segmentos de madeira e de transportes.
Os demais réus são: Alex Sandro Santana, Alessandro Santana, Anderson Santana, Daiana Santana, Neizi de Oliveira Bispo, Domingos Gonçalves de Paula e Jucimar Teodoro de Brito. Todos são réus pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e crime contra a ordem tributária.
Fonte: reportermt.com