MT: Juíza declara prescrição e livra Arcanjo de ação por desvio milionário na Assembleia

MT: Juíza declara prescrição e livra Arcanjo de ação por desvio milionário na Assembleia
Compartilhar

 

 

A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, reconheceu a prescrição (extinção) de uma ação penal contra o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial de Justiça.

A ação é oriunda da Operação Arca de Noé, que apurou um esquema de desvio de milhões de reais da Assembleia Legislativa entre os anos de 1999 e 2002.

O ex-comendador era acusado de participar de um esquema que desviou R$ 1,9 milhão da Assembleia Legislativa por meio de 21 cheques emitidos à empresa de fachada Hermes Patrick Bergamach de Lis.

Na decisão, a magistrada explicou que a pena máxima dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro prescrevem em oito e 10 anos, respectivamente.

Esclareceu ainda que o ex-comendador já tem mais de 70 anos, o que impõe a redução do prazo prescricional pela metade.

“Assim, é evidente que entre a data do recebimento da denúncia (20.08.2010), e a presente data (12.05.2023), já decorreram mais de 12 (doze) anos, prazo suficiente para a ocorrência da prescrição, conforme salientado pelo parquet”, escreveu a juíza.

Seguem respondendo a ação os ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo, Guilherme da Costa Garcia, Luiz Eugênio Godoy, Nivaldo de Araújo, Geraldo Lauro, José Quirino Pereira, Joel Quirino Pereira e Nilson Roberto Teixeira.

Fonte:  odocumento.com.br


Compartilhar
0 0
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %