MT: Juiz acata denúncia e mais de 30 alvos de operação viram réus por golpes virtuais de R$ 1 milhão

MT:  Juiz acata denúncia e mais de 30 alvos de operação viram réus por golpes virtuais de R$ 1 milhão
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A Justiça de Mato Grosso recebeu duas denúncias do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou 32 pessoas alvos da Operação Gênesis réus pelos crimes de organização criminosa, golpes virtuais e lavagem de dinheiro. A decisão é assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada no Diário de Justiça deste quinta-feira (25).

A operação, deflagrada em março deste ano, desarticulou um grupo acusado de aplicar golpes virtuais. Os prejuízos causados as vítimas somam R$ 1 milhão.

Com a decisão, passam a ser réus Edson Duarte da Silva, Victor Hugo Silva Batista Motta, Kamylle Borba de Figueiredo, Ademilton Marcelo Moraes de Sá, Maione Moreira da Silva, Ariem Dayane Leme Jardim, Teresa Raquel de Oliveira Viturino, Bruno Daniel Soares da Silva, Brenno de Arruda Lelis Pineo, Vitória Gomes de Jesus, Luan George Bom Despacho Miranda, Natalia Aparecida de Oliveira e Silva, Gabrielly Vitória da Silva Oliveira, Emilli Jesus Borges, Andrielly Valeria do Monte, Thawana Cacia do Nascimento de Souza, Marielly Larissa Rodrigues de Miranda.

Além de Julienny Vitoria da Silva Bezerra, Isabelly Vitoria de Rezende Silva Pessoa, Bianca Cristyna Ferreira Franco da Cruz, Veronica Xavier da Conceição, Luciana de Oliveira Paz Souza, Ana Karoliny de Oliveira Canavarros, Rubia Idelina Locatelli da Fonseca, Bárbara Isabela de Almeida Rocha, Anna Geisa Divina de Araujo, Amanda Pâmela Jesus Arruda, Kellen Mayara Silva Rodrigues dos Santos, Geovana Maria Loango Araújo, Leidiane Silva Moreira, Vinicius Souza Santos e Pedro Henrique de Sene Arruda.

Na mesma decisão, o juiz rejeito a denúncia contra Wilson Júnior Wuyeczko de Souza e determinou que ele seja solto.

O magistrado ainda determinou a soltura de Gabrielly Vitória da Silva Oliveira, Luciana de Olvieira Paz Souza, Bárbara Isabela de Almeida Rocha, Geovana Maria Loango Araújo e Pedro Henrique de Sene Arruda “uma vez que, em consonância com os elementos angariados até o momento, a participação destas na organização teria se limitado à venda da própria conta bancária em troca de um pequeno valor fixo”.

A denúncia

A investigação identificou vítimas da organização criminosa em, ao menos, 13 estados brasileiros: Roraima, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.

O inquérito que originou a Operação Gênesis foi instaurado após a informação de que o investigado O.J.O.S.M., morador do Bairro Despraiado, na Capital, estava aplicando diversos golpes na modalidade fraude eletrônica.

Ele usava contas bancárias digitais de terceiros para receber o dinheiro dos golpes aplicados, entre eles o do ‘perfil falso de Whatsapp’ e do ‘falso intermediador de vendas’. Para executar as ações criminosas, o suspeito recrutava pessoas para que abrissem contas bancárias.

Após a abertura das contas, ele passava a administrá-las, instalando os aplicativos dos bancos em seu aparelho telefônico. O dinheiro dos golpes passava a ser depositado nessas contas e, na sequência, era sacado ou transferido para outras contas pelo próprio golpista ou por seus comparsas.

Fonte:  odocumento.com.br


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