Preso na Operação Piraim na última terça-feira (19), o empresário Rafael Geon de Souza, foi solto em audiência de custódia após 24h. Ele é investigado como um dos contratantes do grupo de cobradores que chicoteou um homem em Cuiabá durante a cobrança de uma dívida. Justiça levou em consideração o filho do preso, que tem 5 anos e é portador do espectro autista, além da esposa grávida de 8 meses.
Defesa de Rafael, patrocinada pelo advogado Fábio Vieira Sales, requereu na quarta-feira (20), a revogação da prisão preventiva mediante a fiança, ou substituição da prisão por medida cautelar diversa.
No documento, foi alegado ainda que a esposa de Rafael precisou ser internada no dia em que ele foi preso “em razão do forte abalo emocional ao ver o esposo conduzido pela polícia por algo que não cometeu”.
Toda via, com base no caso da criança de 5 anos e da esposa gestante, o juiz João Bosco da Silva concedeu liberdade para Rafael com medidas cautelares, entre elas estão: proibido de se ausentar da comarca sem autorização; não pode frequentar bares; deve comparecer em todos os atos processuais; não mudar de casa e está proibido de fazer contato com a vítima e ou colaboradores.
Caso
Bruno Rossi Penazzo, 39, e Rafael Geon de Souza, 35, foram presos pela Polícia Civil após contratar o grupo de cobradores para um serviço. Consta na investigação que cada um tinha uma dívida distinta a receber da vítima chicoteada. Caso ganhou repercussão após vídeo da agressão viralizar nas redes sociais.
Em depoimento, eles afirmaram que desconheciam a conduta agressiva e o modo de cobrança dos suspeitos foragidos. Os crimes são apurados na Operação Piraim, deflagrada na manhã de quarta-feira (20).
Conforme já divulgado pelo GD, os foragidos foram identificados como: Guilherme Augusto Ribeiro, 33; Sérgio da Silva Cordeiro, 34; Benedito Luiz Figueiredo de Campos, 38 e José Augusto de Figueiredo Ferreira.
Fonte: gazetadigital.com.br