Os produtos, com preços que variam de R$ 15,00 a R$ 400,00, incluem brincos, colares, pulseiras e anéis
Quem passar pela Praça Alencastro, no centro de Cuiabá, nesta quinta-feira (10), poderá conferir peças artesanais produzidas por mulheres indígenas venezuelanas da etnia Warao. Os produtos, com preços que variam de R$ 15,00 a R$ 400,00, incluem brincos, colares, pulseiras e anéis, e estão expostos na Feira de Artesanato Warao. O evento é promovido pela Prefeitura de Cuiabá, por meio das Secretarias Municipais de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, e da Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico. A feira seguirá até as 16h.
“Este é um evento que oferece a essas mulheres, muitas das quais dependem dessa renda, a oportunidade de apresentar ao público peças únicas, todas muito bem confeccionadas. É uma forma de valorizar as habilidades e tradições artesanais dessas famílias, que escolheram Cuiabá como uma terra de oportunidades. Com essa feira, buscamos promover a cultura, a diversidade e a inclusão social”, afirmou o secretário adjunto de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Fábio Junior Maia.
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Reonilda Moia é uma das mulheres indígenas venezuelanas da etnia Warao que está na capital com o esposo e mais quatro filhos, um de 20, 16, 13 e 9 anos. Ela conta que estão conseguindo melhorar de vida aqui em Cuiabá, seu esposo já está trabalhando e sua filha mais velha também. “Essa feira que está sendo realizada pela Prefeitura nos ajuda e muito pois, assim as pessoas conhecem o nosso trabalho e com as vendas das peças, temos a chance de comprar mais material e fazer novos produtos. Estamos muito felizes com mais essa ajuda”, agradeceu.
Durante a conversa, Reonilda disse que algumas peças levam cerca de duas semanas para confecção, por isso algumas são mais caras.
Atualmente, Cuiabá abriga 103 indígenas venezuelanos da etnia Warao, que estão acolhidos na Unidade de Acolhimento Institucional para Adultos Manoel Miráglia. A unidade foi revitalizada para receber cerca de 24 famílias. Todos estão devidamente cadastrados no Cadastro Único e recebem auxílio do Programa Bolsa Família, do Ser Família Indígena, além de cestas básicas estaduais. “O atendimento a esses indígenas venezuelanos está sendo feito pela Assistência Social, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Getúlio Vargas, desde 2022. Desde então, as equipes realizam visitas contínuas para prestar todo o suporte necessário”, destacou a coordenadora de Proteção Social Básica, Failse Cidele.
“Essa feira é fruto de todo o esforço realizado no atendimento a essas famílias, contribuindo para o fomento e geração de renda dos indígenas”, acrescentou Failse.
Fonte: copopular.com.br