A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara de Vereadores vai convocar o diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, para prestar esclarecimentos sobre os recursos que são enviados para compra de medicamentos do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Nesta semana, os parlamentares foram até a unidade hospitalar para apurar a denúncia da vereadora Michelly Alencar (União) de que um paciente teria morrido por falta de remédios. Durante a visita, o presidente da Comissão Dr. Luiz Fernando (Republicanos), disse não ter constatado a ausência das medicações, mas confirmou – sem dar muitos detalhes – ter encontrado algumas irregularidades.
“Assim que ficamos sabendo por parte da vereadora sobre a falta de medicamentos importantes para manter o paciente vivo, nós solicitamos ao hospital uma visita de fiscalização in loco. Andamos por boa parte do hospital e principalmente na farmácia da UTI e Farmácia Central. Constatamos que havia medicações e toda demanda necessária, mas observamos algumas falhas que existem dentro da instituição”, disse.
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Conforme noticiou o GD, na sessão plenária do dia 18 de outubro, Michelly utilizou a tribuna para relatar que foi informada sobre a morte de um paciente por meio de um médico que trabalha no HMC. Ele teria se queixado sobre a falta de medicamentos e insumos.
A Secretaria Municipal de Saúde rebateu a denúncia e negou falecimento, ainda reforçou que todos pacientes são bem assistidos. Segundo Fernando, o HMC recebe cerca de R$ 12 milhões em recursos para oferecer os suprimentos necessários aos pacientes.
Diante do montante expressivo, o parlamentar afirmou que a direção da empresa cuiabana deverá explicar a forma com que o montante milionário esta sendo aplicado para evitar o desabastecimento.
“Nós iremos convocar apenas a direção da empresa cuiabana de forma exclusiva para que ela possa nos dar esclarecimentos em relação aos recursos que vão para aquela instituição”, finalizou.
Fonte: gazetadigital.com.br