MT: EXTREMISMO BOLSONARISTA: Gisela acusa Abílio de omissão em defesa das mulheres

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Para deputada, o colega, mais uma vez, não se posiciona a favor de leis de proteção às mulheres

Divulgação
Gisela lembrou que o partido de Abílio Brunini tentou obstruir o projeto em favor das mulheres em plenário

O deputado federal e candidato a prefeito de Cuiabá pelo PL, Abilio Brunini (PL), mais uma vez, não se comprometeu com as pautas em defesa da mulher vítima de violência.

A denúncia é da deputada federal Gisela Simona (União), relatora do Pacote Antifeminicídio, aprovado na noite de quarta-feira (11), pela Câmara Federal.

A pena atual de 12 a 30 anos de reclusão aumenta para 20 a 40 anos.

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Segundo ela, o deputado se absteve das votações que garantiram a aprovação do pacote de leis antifeminicídio.

Mesmo participando da sessão de forma online – ele Abilio já havia registrado voto em outros projetos da sessão noturna -, o parlamentar se ausentou durante as votações dos pedidos de retirada de pauta e o adiamento da discussão.

Inclusive, o partido do qual faz parte, o PL, tentou obstruir o projeto em plenário.

O pacote antifeminicídio, de autoria da senadora Margareth Buzzetti (PSD) e relatado na Câmara Federal pela deputada Gisela Simona (União), visa a reforçar as leis de proteção às mulheres contra a violência.

Gisela lamentou a omissão de Abilio diante de um projeto tão importante, ainda mais por estar na disputa para a Prefeitura de Cuiabá.

Ela destacou que é importante que o próximo prefeito da capital do Estado que mais mata mulheres seja atuante na defesa das mulheres.

“A prefeitura tem um papel fundamental na defesa das mulheres vítimas de violência, na assistência, no amparo, na reinserção dessa mulher no mercado de trabalho e no acompanhamento psicológico também, então, uma pessoa que quer ser prefeito da capital do estado que mais mata mulher não pode se omitir numa situação dessa”, afirmou a deputada.

Essa não foi a primeira vez que Abilio se posicionou contra pautas de proteção às mulheres.

Ele também é coautor do polêmico Projeto 1904/2024, que propõe uma punição mais severa para mulheres que abortam com autorização judicial após um estupro, equiparando o ato a assassinato — uma pena maior que a aplicada ao próprio estuprador.

BOLSONARISTAS CONTRA – Entre os deputados do PL extremista de Mato Grosso, Nelson Barbudo (PL) votou contra o adiamento da votação e a retirada de pauta, ajudando a aprovar o pacote antifeminicídio.

José Medeiros (PL) e a Coronel Fernanda (PL) se posicionaram a favor da obstrução em ambas as votações.

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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