om o avanço da licitação para o BRT (ônibus de trânsito rápido em inglês), a expectativa é que as obras em Cuiabá e Várzea Grande comecem em breve. No entanto, se depender do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), a obra nem começa. “Na minha gestão não começa essa obra aqui”.
Em março um consórcio venceu a licitação e será responsável pela construção das 46 estações, um terminal no Coxipó, outro no CPA e a reconstrução do terminal André Maggi, em Várzea Grande. O pacote também inclui itens como um viaduto na rotatória da avenida Fernando Corrêa e Beira e uma nova ponte sobre o rio Coxipó.
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Pinheiro, que até hoje é defensor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) diz que não se faz obra na casa sem “autorização do dono”, no caso, o prefeito.
“Como um ente federado vem, resolve fazer obra sem respeito às políticas do município, que tem autonomia, que tem as suas políticas públicas e fala: nós queremos o BRT. E nós não queremos, o prefeito não quer, a maioria da cidade não quer”, defendeu o prefeito.
Ele afirmou que a última alternativa é judicializar a situação. “É o que me resta. Eu faço tudo por Cuiabá. Eu vou até os limites. Na minha gestão não começa essa obra aqui”.
Fonte: gazetadigital.com.br