MT: ESTUDO: Covid-19 é doença mais temida por pais, mas 13% não vacinam filhos

A covid-19 é a doença mais temida pelos pais entrevistados na pesquisa “O impacto da pandemia e da vacinação contra covid-19 e outras doenças respiratórias”. Segundo os dados, 59% têm receio do novo coronavírus.

O estudo, que ouviu 2.372 responsáveis por crianças de 0 a 14 anos, foi feito pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da Pfizer e integra a campanha Mais Que Um Palpite, parceria da farmacêutica com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

Meningite (56%), poliomielite (49%) e pneumonia (48%) ocupam as posições seguintes. Diarreia (6%) e varicela ou catapora (7%) são as menos temidas.

Mesmo com a covid na liderança, 31% dos respondentes ainda desconhecem a afetividade da vacina contra desfechos graves da doença, aponta o levantamento. Os resultados mostram que a vacina da gripe é mais citada (70%) entre aquelas capazes de prevenir doenças

Enquanto isso: 13% disseram que os filhos não vão tomar a vacina contra a doença, mas que o restante da carteirinha está atualizado; 7% disseram que vacinaram os filhos, mas que outros imunizantes não estão atualizado; 1% afirmou que os filhos não se vacinaram contra covid e nem contra outras doenças, pois não acreditam nos imunizantes.

Falta de tempo atrasa vacinação A maior parte dos pais (68%) atrasam as doses por falta de tempo. 21% disseram não saber o motivo do atraso; 8% disseram acreditar que o atraso não altera a efetividade da proteção; 4% disseram não levar os pequenos para doses adicionais, pois acreditam que a primeira aplicação já basta.

Fake news Ainda sobre vacinação, tópicos sobre notícias falsas preocupam: 67% disseram que já receberam fake news sobre o tema nas redes sociais ou em aplicativos de mensagens; 35% tiveram dúvidas sobre vacinar ou não os filhos após ter contato com essas fake news.

Sintomas que mais assustam Também foram questionados quais sintomas mais preocupam os pais quando os filhos estão doentes. Febre lidera com 44%, seguido por falta de ar (18%) e perda de apetite (12%). Rigidez na nuca, sintoma relacionado a casos graves de meningite, preocupa apenas 4% dos entrevistados.