Apesar de quebras significativas na produção agrícola por conta das questões climáticas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), descartou que o setor produtivo enfrente uma crise em 2024. A falta de chuvas impactou na produtividade e a situação fez com que produtores de Mato Grosso e de outras regiões do país ligassem o “alerta vermelho” esse ano.
Nesta sexta-feira (23), o gestor se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para traçar uma análise do cenário do setor. Segundo Fávaro, mesmo diante dos contratempos, a produção registrou um superávit em janeiro desse ano.
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“Falamos um pouco do cenário da Safra, onde tem perdas e um pouco desse cenário. Mostramos também que não há crise. O preço das commodities baixaram, só que em janeiro tivemos um superávit de 11 bilhões. Isso é muito relevante quando se tem soja a, por exemplo, R$ 100. Mostra que o agro está bem, mesmo diante das dificuldades por conta das perdas climáticas”, disse.
Diante da pressão de segmentos ligados ao agronegócio e dos próprios empresários, o ministério tem estudado medidas para amenizar os impactos econômicos da quebra da safra. Um pacote de socorro com a possibilidade de negociação de dívidas e extensões de prazos chegou a ser ventilada.
Fávaro, por sua vez, disse que será necessário chegar a 50% da colheita para ter uma estimativa de quem realmente vai precisar da ajuda federal. “Ainda não dá para aprofundar, porque estamos com 30% da safra colhida, quando chegarmos a 50% vamos ter uma análise de quem vai precisar”, finalizou.
Fonte: gazetadigital.com.br