Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que seu pedido para uma investigação federal sobre o esquema na Secretaria de Estado de Saúde (SES) não significa um “desmerecimento” à investigação dos órgãos estaduais. Segundo ele, a preocupação é porque houve recebimento de recursos federais. A fraude é apurada pela Operação Espelho, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
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“Só eu não. Eu, deputado federal Emanuelzinho, ex-deputado Valtenir, deputado Barranco, deputado Juca do Guaraná, 15 ou 16 vereadores da capital e mais o movimento comunitário de Cuiabá. Pedimos que, com indícios fortíssimos que possam ser investigado também [pela PF]”, esclareceu Emanuel.
O documento, que pede federalização da Operação Espelho, foi entregue em mãos ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Além do prefeito, assinaram o documento, o deputado federal Emanuelzinho (MDB) e os deputados estaduais Juca do Guaraná (MDB) e Valdir Barranco (PT).
Segundo a representação, a federalização do caso seria necessária, já que os crimes investigados teriam ocorrido durante a pandemia da covid-19, quando o Estado recebeu mais recursos federais. O prefeito reforçou que o objetivo do pedido não é pôr dúvida à investigação no Estado.
“Eu não estou desmerecendo a investigação em Mato Grosso, não estou desmerecendo a nossa instituição de forma alguma. Tenho o maior respeito pela Deccor, pelo nosso Ministério Público, mas como existem, comprovadamente, recursos federais na Operação Espelho o Ministério Público Federal e a Polícia Federal também devem participar e também deve fazer a sua investigação naquilo que concerne os recursos federais. Só foi isso que pedimos”.
Apesar de afirmar isso, no pedido encaminhado à PGR para que as investigações da Operação Espelho sejam federalizadas, também foi apontado um possível aparelhamento dos órgãos de investigação do Estado, como Polícia Civil e Controladoria Geral do Estado (CGE).
Fonte: gazetadigital.com.br