Entre os principais alvos da 20ª operação policial contra a Prefeitura, está um irmão da 1ª dama, Márcia Pinheiro
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) se manifestou, na quarta-feira (29), sobre as apurações realizadas pela Polícia Federal, no âmbito da operação Miasma.
Ele afirmou que defende a apuração de denúncias.
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“Toda denúncia deve ser investigada, seja contra a Prefeitura de Cuiabá, o Governo do Estado ou qualquer outro ente”, disse por meio da assessoria.
A Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã de terça-feira (28), visa ao combate des crimes de fraude à licitação e peculato, no âmbito da Saúde Pública da Capital.
Entre os principais alvos da 20ª operação policial deflagrada contra a Saúde Pública em Cuiabá, está o empresário Antonio Ernani Kuhn, irmão da primeira-dama do Município, Márcia Pinheiro (PV).
Além do irmão, estão entre os alvos da PF um sobrinho e a esposa do irmão de Márcia Pinheiro.
Emanuel Pinheiro observou que, em todas as denúncias ou operações, “meu nome sequer é citado, e não há nenhuma menção ao prefeito de Cuiabá”.
“E digo mais: isso não vai mudar, porque eu não faço nada de errado e não mando ninguém fazer nada de errado. Como advogado, posso afirmar que uma operação é uma medida cautelar, autorizada pela Justiça para buscar provas. Faz parte do inquérito. E, como várias outras operações contra a própria prefeitura, esta pode vir a ser arquivada”, afirmou.
Reafirmou que a Prefeitura de Cuiabá está à disposição da Polícia Federal para colaborar em todo o processo de investigação.
“O prefeito da Capital é o maior interessado na elucidação dos fatos e na revelação da verdade. Tenho uma filosofia de vida, um princípio que diz que todo homem público deve estar aberto à investigação. Homem público que não quer ser investigado não deve entrar na vida pública. E, se já estiver nela, deve sair imediatamente. Um famoso pensador disse que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Um verdadeiro homem público não teme a eterna vigilância”, completou.
Fonte: diariodecuiaba.com.br