Cerca de 540 famílias de Mato Grosso, com crianças de até seis anos de idade, receberão a visita do Ministério da Saúde para a realização do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) de 2024. As visitas domiciliares serão realizadas durante todo o mês de julho, nos municípios de Cuiabá, Cáceres, Nova Mutum, Rondonópolis, Sorriso e Tangará da Serra.
A pesquisa visitará 15 mil famílias em todo o Brasil para avaliar as práticas de aleitamento materno, os hábitos alimentares, o estado nutricional antropométrico e a deficiência de vitaminas e minerais em crianças brasileiras de até seis anos e suas mães.
“A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da equipe técnica de alimentação e nutrição, já realizou a divulgação do estudo junto aos Escritórios Regionais e às gestões municipais que receberão as equipes de pesquisa para que haja a ampla participação das famílias. O objetivo é realizar um levantamento abrangente sobre a saúde e nutrição das crianças e suas mães, tanto no cenário nacional quanto no local em Mato Grosso, subsidiando assim ações de políticas públicas necessárias”, explicou a responsável técnica de Alimentação e Nutrição, Jane Taveira.
O estudo também busca entender o cenário alimentar e nutricional das crianças brasileiras depois da pandemia da Covid-19.
Os entrevistadores do Enani podem ser identificados por meio de camiseta e crachá de apresentação.
Serão realizadas três atividades junto às famílias: entrevista com as mães ou cuidadores com perguntas sobre amamentação e consumo alimentar; medida de peso e altura das mães biológicas, crianças e bebês, para classificação do estado nutricional, e agendamento de nova visita para coleta de sangue das mães e crianças maiores de seis meses, com o objetivo de realizar hemograma completo e análise de marcadores de deficiência de vitaminas e minerais, como ferro e vitamina A.
Quando houver necessidade, a família será encaminhada ao posto de saúde para acompanhamento. As amostras biológicas vão compor um biorrepositório, que permitirá análises complementares futuras.
Fonte: saude.mt.gov.br