A disputa pela Prefeitura de Cuiabá está polarizada entre três postulantes: o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Porém, conforme o sistema de inteligência do jornal Centro Oeste Popular, Abílio e Lúdio teriam firmado um acordo evitando críticas entre si, e direcionando os ataques a Botelho. As fontes do CO Popular, que tem como sua principal marca a linha investigativa, inclusive este ano antecipando diversas operações policiais, o chamado comitê da maldade já vem operando na tentativa de manchar a imagem de Botelho junto ao eleitorado.
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O motivo é que o presidente da ALMT vem liderando todas as pesquisas de intenção de votos, e com projeção de abrir maior margem de vantagem após a liberação da campanha eleitoral, que acontecerá após o dia 16 de agosto.Vale destacar que conforme as regras eleitorais, 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral geral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.
Porém, a pré-campanha já está nas ruas, e o que se nota é que houve um direcionamento de ataques ao deputado Botelho, inclusive com disseminação de fake news na tentativa de prejudica-lo. Não se viu até o momento nenhuma troca de farpas entre Abílio e Lúdio, mesmo sendo de partidos de ideologias totalmente diferentes e inimigos políticos declarados.
Embora a estratégia de “bater” em Botelho esteja clara, o efeito desejado pelos seus opositores está longe de ter alcançado o objetivo, com o deputado continuando a liderar a corrida sucessória pelo Palácio Alencastro.
Por outro lado, Abílio vem acumulando derrotas junto à Justiça Eleitoral. Com um passado conturbado, com várias denúncias de irregularidades, como sua empresa que chegou a ser denunciada suspeita de ser fantasma, em nome de ‘laranjas’. Outra denúncia foi de empregar parentes como funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa, entre eles, sua madrasta, Damaris Christiane Rastelli. Lotada no gabinete do ex-deputado Sebastião Rezende, Damaris tinha cargo de assessora parlamentar, com salário de R$ 2.193 e foi flagrada trabalhando na rádio da Igreja Assembleia de Deus, pelo repórter Arthur Garcia, da TV Cidade Verde. Acostumado a causar polêmica, inclusive com disseminação de fake news, Abílio já está no radar da Justiça Eleitoral. Na semana passada, o juiz eleitoral Jamilson Haddad Campos determinou pela segunda vez busca e apreensão contra o assessor do deputado federal Abílio Brunini na tentativa de localizar os jornais produzidos com fake news, uma vez que não foi localizado o material alvo da busca. O jornal foi distribuído em Cuiabá com ataques a Botelho.
O União Brasil ingressou com uma representação por propaganda eleitoral negativa antecipada com pedido liminar de busca e apreensão contra a JC Comunicação LTDA, de propriedade do jornalista Rafael Costa Rocha, assessor de imprensa do deputado Abílio Brunini. A busca ocorreu em um novo endereço informado no pedido feito pelo partido.
Apesar de ele não ter sido localizado pela justiça, o jornalista requereu habilitação nos autos, o que evidencia o seu comparecimento ao processo. Com isso, o magistrado considerou que as partes representadas foram citadas e abriu prazo de dois dias para apresentação da defesa.
O deputado federal já havia sido condenado a pagar uma multa de R$ 15 mil por difamar a imagem do presidente da Assembleia Legislativa. A decisão é referente a uma montagem do parlamentar nas redes sociais na qual utiliza-se de “emoji” em referência ao personagem infantil Pinóquio na foto do adversário. Mas a penalidade imposta pela Justiça Eleitoral não foi suficiente para fazer com que Abílio mudasse sua postura eleitoral.
Já o petista Lúdio Cabral decidiu partir para o ataque e ironizou as propostas do oponente Botelho, como asfaltar 100% da cidade com a ajuda do governador Mauro Mendes (União). Na avaliação dele, é vergonhoso ver pré-candidatos com “a cara de pau dizer que asfaltará a Capital, sendo que o mesmo grupo político que já teve oportunidade de décadas fazer e nunca fez”. Lúdio também apontou que Botelho tem ligações com vários prefeitos que passaram por Cuiabá, como o atual gestor Emanuel Pinheiro (MDB), por conta das empresas de sua família que tem contratos com a prefeitura de Cuiabá, em uma tentativa infundada de ligar Botelho a Emanuel, estratégia já utilizada também por Abílio, demonstrando certo desespero por não conseguir alavancar seu nome na disputa eleitoral.
Enquanto isso, Eduardo Botelho vem destacando a importância de uma campanha baseada em propostas concretas, criticando a disseminação de notícias falsas e ataques pessoais. Ele enfatizou a necessidade de combate às fake news, uma iniciativa apoiada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aconselhou os demais pré-candidatos a se concentrarem em propostas reais e construtivas para a capital mato-grossense.
“Chega de mentiras, ataques e brigas. Não queremos isso. Nosso objetivo é construir e trabalhar por Cuiabá. Precisamos buscar propostas que solucionem os problemas da cidade, reunindo o maior número possível de pessoas dispostas a melhorar nossa capital”, vem sempre afirmando Botelho.Como forma de construir seu plano de governo, Botelho vem realizando reuniões com diversos segmentos, priorizando as discussões referentes a Saúde, Educação, Gestão e equilíbrio fiscal, citando que já tem propostas para asfaltar 100% das ruas de Cuiabá, ocupar o Centro Histórico, acabar com a corrupção na saúde, melhorar a educação por meio de incentivos e ofertar mais médicos e medicamentos à população.
O eleitor deve ficar atento às propostas do candidato, visto que Cuiabá está em uma situação delicada, com uma crise financeira e um caos na saúde, como alerta a deputada federal e presidente do diretório municipal do União Brasil em Cuiabá, Gisela Simona. Ela aponta que não dá para esperar muito de alguém que está há 20 anos na política e não tem resultado, se referindo a Lúdio Cabral e nem em alguém que vive com celular na mão, mas não faz gestão, em referência a Abílio Brunini.
“O que eu vejo é o seguinte: um candidato é uma pessoa que está há 20 anos na política, em mandatos importantes, e você não vê resultados. Ele está sempre na oposição e tem pouco resultado no exercício de mandatos. O outro tem uma postura que já combatemos em outros momentos, que com celular na mão faz gestão e não é assim. Executivo exige preparo e capacidade de gestão e condições de articulação”, declarou a parlamentar na semana passada em entrevista na CBN.
A parlamentar destacou que há uma preocupação com a questão fiscal, uma vez que Cuiabá deve fechar o ano com déficit de R$ 1,7 bilhão. O combate à corrupção e a má-gestão deverão ser uma das prioridades ao lado da saúde para o próximo gestor.
Com isso, a deputada defende que Cuiabá precisa de união, de alguém preparado, que saiba dialogar, articular e que tenha experiência em administração. “Botelho é o mais preparado, tem experiência na gestão, seja na vida privada, seja na Assembleia, que tem um orçamento quase do tamanho de uma prefeitura”, afirmou Gisela.
Fonte: copopular.com.br