Bancada dá indícios de que vai se desprender do gestor municipal, a fim de garantir a reeleição
Aos poucos, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) perde o apoio de sua própria base na Câmara, o que pode ser prejudicial em 2024.
Em ano eleitoral, os vereadores governistas dão indícios de que vão se desprender do gestor municipal, a fim de garantir a sua permanência na Casa, no pleito de outubro deste ano.
O primeiro indício disso foi a derrubada do reajuste de 2012% na taxa do lixo.
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Pela primeira vez em muito tempo, governistas e oposição falaram a mesma língua e aprovaram, na última segunda-feira (22), um Projeto de Decreto Legislativo que sustou os efeitos do decreto baixado pelo prefeito, o qual reajustava a taxa lixo na Capital.
A iniciativa foi do presidente do Legislativo, Chico 2000 (PL), um dos principais aliados de Emanuel, e contou com o apoio dos outros 24 demais parlamentares.
Essa votação indica que as contas de gestão do chefe do Executivo, referentes ao ano de 2022, podem ser reprovadas na Câmara.
O balancete deve ser remetido ao crivo do plenário em fevereiro, logo após o retorno oficial das atividades parlamentares.
Pensando na reeleição, os parlamentares devem adotar uma medida mais independente, tendo em vista o desgaste que Emanuel Pinheiro acumulou durante suas duas gestões no Palácio Alencastro.
Diante disso, a expectativa é que o Legislativo Cuiabano acolha o parecer do Tribunal de Contas do Estado, e reprove os balancetes de 2022.
Os veradores de oposição, inclusive, já dão como certa essa votação, e já estudam, nos bastidores, medidas de desdobramentos, como a proposição de mais uma Comissão Processante contra o prefeito.
Fonte: diariodecuiaba.com.br