Um dos principais caciques do União Brasil, Júlio Campos acha que o governador Mauro Mendes não quer enxergar o cenário da pré-campanha eleitoral para prefeito de Cuiabá, e não reconheceria o favoritismo do deputado Eduardo Botelho.
Segundo o deputado estadual, quem impede o projeto político-eleitoral do presidente da Assembleia Legislativa é o Palácio Paiaguás.
Traduzindo: o governador, que insiste no nome do seu afilhado e atual chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fábio Garcia.
Leia também:
Botelho lidera intenção de votos em Cuiabá; Abílio é o mais rejeitado
Para Julinho, o nome de Botelho só sofre resistência dentro do próprio partido e do Paiaguás, por extensão.
O parlamentar aproveitou para lembrar a pesquisa do Instituto MT Dados, deste mês, que aponta Botelho como favorito na disputa pelo Palácio Alencastro.
Ele lidera nos quesitos espontânea a estimulada com 24% e 32% na estimulada.
Em seguida, vem o deputado federal Abílio Brunini (PL), com 11% e 18%.
De acordo com o levantamento, Lúdio Cabral (PT) tem 9% na espontânea e 15% na estimulada; o vice-prefeito Roberto Stopa (PV) tem 3% e 5%.
Nome preferido de MM, Garcia aparece com 3% das intenções na pesquisa espontânea e 6% na estimulada.
Botelho deve sair do União e se filiar ao PSD. Caciques como o próprio Júlio Campos podem seguir o presidente da AL.
Fonte: diariodecuiaba.com.br