Presidente da Assembleia disse que após eleição de 2022 procurou o governador para manifestar sua intenção em ser candidato.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), admitiu pela primeira vez que pode estar de um lado oposto ao do governador Mauro Mendes (União) na eleição para a Prefeitura de Cuiabá, que ocorre no ano que vem. A fala de Botelho vem depois de Mauro admitir que tem um compromisso com o deputado federal Fábio Garcia (União) de apoiar o seu nome na disputa ao Palácio Alencastro. O presidente da Assembleia, contudo, negou que isso possa prejudicar sua relação com o chefe do Executivo.
“O governador foi muito franco comigo, não posso negar isso. Temos uma relação de amizade, uma relação de parceria, uma relação de franqueza e ele tem agido assim comigo. Então eu acho que eu posso estar do outro lado, mas nossa amizade, nossa parceria vai continuar”, disse.
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Botelho negou que tenha dito ao governador que não seria candidato a prefeito da Capital. Na sexta-feira (21), quando tornou pública a preferência por Fábio Garcia, Mauro Mendes disse que procurou Botelho e ouviu dele que não havia interesse em ser candidato.
“É que a eleição passada era eleição de deputado, não era de prefeito. Aí depois que nós passamos as eleições eu comuniquei a ele que eu seria candidato. Aí ele me disse que o Fábio poderia ser, mas ele não disse para mim que estava decidido. (…) Mas ele ainda não me comunicou isso. Eu vi pela imprensa. Para mim ele disse para aguardar, que ainda não era o momento dessas decisões. Eu estou aguardando, cumprindo a determinação dele, aguardando”, afirmou.
Botelho disse que a decisão final sobre a permanência no União Brasil será tomada entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. “A menos que ele decida antes, eu vou esperar até o final do ano, início de janeiro”, disse.
Botelho assegurou que deve permanecer na base do governo e voltou a citar convites de partidos que compõem a base aliada do Governo do Estado na Assembleia, como o PSD de Carlos Fávaro, PSB de Max Russi, Republicanos de Otaviano Pivetta, e do MDB de Janaína Riva.
“Eu vou continuar sendo da base como deputado, vou continuar fazendo o mesmo trabalho que eu faço com ele, que é de ajudar nas ações importantes para o estado, isso não vai mudar em nada a nossa relação”, acrescentou.
Fonte: reportermt.com