Além do reajuste, trabalhadores querem insalubridade, reajuste no vale alimentação e melhorias no trabalho
Trabalhadores que fazem a limpeza urbana estão com indicativo de greve e ameaçam parar a qualquer momento, caso a empresa Locar não negocie a pauta de reivindicação, que inclui reajuste salarial l e melhorias no trabalho.
O indicativo de paralisação das atividades, que pode afetar a população de Cuiabá e Várzea Grande, foi aprovado dia 5 deste mês.
Para avançar na negociação, o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana, Limpeza Pública, Áreas Verdes (Sindilimp-MT) buscou o apoio da Câmara Municipal da Capital.
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Na quarta-feira (22), o vereador Marcrean Santos (MDB) se reuniu com representantes do sinIdicato pela segunda vez e já pediu uma reunião com os representantes da Locar.
De acordo com o presidente do Sindilimp, Wenderson Alves de Freitas, os salários estão defasados há cinco anos.
Além do reajuste, a pauta aprovada pelos trabalhadores, inclui pagamento de insalubridade, reajuste no vale alimentação, implementação do vale refeição e melhorias no trabalho, entre outros.
Conforme informações, a primeira proposta apresentada pela categoria era de um piso de R$ 1.900,00.
A empresa enviou uma contraproposta com reajuste de 6%, o que elevaria o salário dos atuais R$ 1.423,00 para R$ 1,509,00.
A categoria rejeitou, mas em contrapartida, propôs um piso de R$ 1.750,00, mais 40% de insalubridade.
Para Marcrean, a pauta de reivindicação é justa.
“Por isso, o prefeito Emanuel Pinheiro determinou que eu fizesse a negociação entre sindicato e empresa, a fim de garantir os avanços necessários e evitar que os serviços sejam paralisados, o que seria um grande prejuízo para toda a sociedade”, afiançou.
Ele reforça que o salário dos trabalhadores precisa ser melhorado, diante do trabalho que a categoria desenvolve. “Trata-se de uma questão de dignidade.
Eles trabalham sob o forte sol e sob chuva. Um trabalho duro, de extrema importância. Chega a ser revoltante o salário que recebem”.
A reportagem DIÁRIO procurou a assessoria de imprensa da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) e tentou manter contato com a Locar para tratar sobre o assunto, mas não obteve êxito.
Há uma semana, representantes do sindicato também estiveram reunidos com o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, que recebeu uma série de reivindicações dos trabalhadores da limpeza em Mato Grosso.
Em todo o Estado, eles apontam para jornadas exaustivas e falta de condições básicas de trabalho.
Fonte: diariodecuiaba.com.br
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