MT: COXIPÓ E PLANALTO: Vigilância Sanitária interdita prontos-atendimentos de policlínicas

MT:  COXIPÓ E PLANALTO:   Vigilância Sanitária interdita prontos-atendimentos de policlínicas
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A medida foi tomada após inspeção realizada nas unidades, em que foram encontradas 262 irregularidades

Consultórios funcionam em uma tenda, na Policlínica do Coxipó

A Vigilância Sanitária interditou os prontos-atendimentos das policlínicas do Coxipó e Planalto, em Cuiabá.

A medida foi tomada após inspeção realizada nas unidades, em que foram encontradas 262 irregularidades.

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Os pacientes classificados como de urgência e emergência das duas policlínicas passam a ser atendidos nos prontos atendimentos (UPAs) do Jardim Leblon, Pascoal Ramos e da Morada do Ouro.

Caso haja necessidade de transporte, conforme o Gabinete de Intervenção, será acionada a ambulância da UPA Leblon, inaugurada na quinta-feira (13) e que tem capacidade para fazer 10 mil atendimentos ao mês.

Segundo o Governo do Estado, a UPA Leblon possui aparelho de raio-X, box de emergência com seis leitos de UTI para atendimento de casos graves, 16 leitos de observação e vai oferecer também atendimentos odontológicos e exames laboratoriais.

Das mais de 260 irregularidades e más condições de infraestrutura, 122 falhas foram encontradas na Policlínica do Coxipó e outras 140 na Policlínica do Planalto.

Os problemas, segundo a Vigilância, colocam em risco a saúde dos pacientes e servidores.

No Coxipó, a situação foi considerada de “improviso”. A equipe de fiscalização constatou que todos os ambientes funcionavam em condições precárias de higiene, conservação e limpeza.

Um exemplo é o setor de enfermaria, onde crianças, mulheres e homens dividiam o mesmo espaço, sendo expostos a constrangimento e vulnerabilidade.

Os pacientes também usavam banheiros químicos instalados do lado de fora, desde que os banheiros da unidade foram interditados para uma reforma iniciada há mais de um ano e ainda concluída.

Situação semelhante foi encontrada na Policlínica do Planalto.

A unidade, segundo a fiscalização, não atende os requisitos para atendimento e oferecia riscos ao usuários e trabalhadores.

Além da precariedade da estrutura e equipamentos, a inspeção identificou ainda problemas como a falta de certificados de responsabilidade técnica e protocolos.

A garantia é de que o Gabinete de Intervenção já planejava a reforma e reestruturação das duas unidades.

Fonte:    digorestenoticias.com.br


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