O senador licenciado Carlos Fávaro é cotado para integrar a CPI do MEC, que deve ser instalada no Senado.
O parlamentar mato-grossense integra a cota do PSD, na composição de forças na comissão que vai investigar os escândalos no Ministério da Educação.
Além de Fávaro, a senadora Daniella Ribeiro (PB) também é cotada.
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Partido de Gilberto Kassab, o PSD é visto como fiel da balança na composição de forças da CPI do MEC.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no site Metrópoles, o PSD, que tem em seus quadros governistas e opositores, terá direito a fazer duas indicações para a CPI.
Caso a sigla indique dois senadores oposicionistas, como fez na CPI da Covid, a oposição ficaria em vantagem, com 7 a 4 nas votações.
Se o PSD indicar um governista e um opositor, a composição ficaria em 6 a 5 para a oposição. E, se o PSD indicar dois governistas, ficaria em 6 a 5 a favor do Planalto.
A senadora Daniella Ribeiro tem mantido postura crítica ao Governo em relação ao MEC.
Já Fávaro possui boa relação com o Planalto e, principalmente, com o senador Flávio Bolsonaro, filho 01 de Jair Bolsonaro (PL).
Hoje, a suplente Margareth Buzetti (PP) ocupa a vaga de Fávaro, que se licenciou para fazer campanha eleitoral para aliados em Mato Grosso.
O senador não assinou o requerimento para instalação da CPI.
Fonte: diariodecuiaba.com.br