MT: CONTRATAÇÕES POR CURRICULUM: Deputados ‘estranham’ processo seletivo na Saúde em ano eleitoral

MT: CONTRATAÇÕES POR CURRICULUM:   Deputados ‘estranham’ processo seletivo na Saúde em ano eleitoral
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Deputados estaduais voltaram a questionar o processo seletivo simplificado lançado pela Secretaria Estadual de Saúde para contratar cerca de 3 mil servidores em Mato Grosso. Durante as sessões realizadas durante a semana, os parlamentares criticaram o volume de contratações que a pasta pretende fazer em um ano eleitoral.

Uma das críticas foi a deputada Janaina Riva (MDB), que utilizou o pequeno expediente para repudiar a iniciativa do Executivo Estadual. “É muito importante nós buscarmos esclarecimentos porque eu fiquei muito preocupada com o chamamento para o seletivo de 3 mil servidores na Saúde. Depois de anos sem concurso público, sem valorizar os profissionais, o Estado querer fazer um chamamento com análise de currículos? Isso é muito preocupando porque são 3 mil vagas em ano eleitoral”, disse na sessão de quinta-feira (6).

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O incômodo dos parlamentares tem como pano de fundo a candidatura do Secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, que já declarou publicamente que disputará o cargo de deputado estadual nas eleições desse ano. A situação foi colocada pelo deputado Paulo Araujo (PP), que chegou a supor possíveis interesses politiqueiros na contratação dos servidores. “Isso causa uma certa estranheza em um ano eleitoral. É uma contratação grande, por meio de um processo seletivo simplificado, tendo o gestor da pasta como candidato declaro a eleição”, pontuou.

Já o deputado Lúdio Cabral (PT) afirmou que o governo do Estado estaria cometendo uma série de erros na forma em que pretende fazer o chamamento dos candidatos. No ano passado, os parlamentares chegaram a convocar Gilberto para prestar explicações ao parlamento sobre o mesmo assunto.

O Edital Nº 001/2022 disponibiliza o total de 2.959 vagas para diversos perfis profissionais com carga horária que varia entre 20 e 40 horas e remuneração de até R$ 7 mil.

“Há um erro grave que persiste em relação a um Termo de Ajustamento de Conduta que o governador do Estado assinou com o Ministério Público Estadual para que enquanto o concurso público não fosse realizado, os processos seletivos simplificado fossem feitos a prova de títulos. Esse processo apenas coloca como critério a análise de currículos”, ponderou Lúdio.

Fonte:     gazetadigital.com


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