Após o encontro de conciliação liderado pelo Ministério Público do Estado (MP-MT), recomendar o adiamento no início das obras do Bus Rapid Transit (BRT), em 45 dias, o representante do Consórcio BRT, Mário Jorge, afirmou que a empresa deverá demitir seus funcionários e que a decisão atrasará as obras do novo modal em pelo menos 6 meses.
O encontro visava encontrar saídas para o imbróglio no início das obras do modal na Capital. A ação do MP-MT foi acelerada após o consórcio começar obras de limpeza e demolição de construções no bairro CPA, local onde será construído o terminal de integração entre os ônibus e o BRT, sem alvarás e documentos obrigatórios, na última terça-feira (16).
“A decisão tomada aqui hoje adiando o início das obras deverá causar grande impacto no orçamento da empresa. Não tem como segurar esse prazo e teremos que dispensar nossos funcionários”, ameaçou o representante.
Apesar de a declaração ter sido gravada e presenciada pelos participantes do encontro, ao ser diretamente questionado sobre a possibilidade de demissão, Mário Jorge recuou: “isso eu não decidi ainda e o prazo de 45 dias será respeitado, não vamos fazer obras de forma ilegal”, concluiu.
Em Várzea Grande, o modal que estava previsto para ser entregue em outubro do ano passado só deverá ser concluído no mês de agosto desse ano. “Em Várzea Grande a previsão de liberação do trânsito está para os meses de março a abril”, disse o representante do consórcio BRT.
Leia mais sobre Política de MT na edição do jornal A Gazeta
Fonte: gazetadigital.com.br