MT: Conselho de Representantes reafirma a organização da base para avançar em direitos

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Enfrentamento histórico do Sintep-MT faz a resistência a tentativas de desmonte da categoria

Segundo momento do Conselho de Representantes focou os impactos das políticas estaduais na educação pública

Um olhar histórico sobre os 59 anos de luta sindical destaca a importância da organização nos locais de trabalho. Essa foi a afirmação do professor especialista Henrique Lopes, na análise de conjuntura do Conselho de Representantes do Sintep-MT (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso), realizado no sábado (10/08). Henrique enfatizou a necessidade de debate entre os trabalhadores para combater as falácias propagadas pelo governo na mídia.

O dirigente do Sintep-MT reafirmou o papel central do Sindicato na defesa das políticas educacionais e na resistência por uma sociedade que priorize os trabalhadores, com a educação pública desempenhando um papel fundamentalSegundo o educador, é essencial retomar as políticas educacionais construídas coletivamente, como o Plano Nacional de Educação (PNE). Henrique lembrou que a Conae 2024 trouxe a perspectiva de um novo Plano, mas que este enfrenta interferências e disputas no atual Congresso Nacional. Até dezembro de 2025, prevalece o PNE 2014-2024, cujas metas, em sua maioria, não foram cumpridas. “O Brasil precisa deixar de ser um país de projetos”, destacou.

Henrique Lopes também ressaltou a importância das eleições municipais de 2024, que permitirão à sociedade escolher representantes no executivo e legislativo comprometidos com projeto de uma sociedade inclusiva e democrática..

O palestrante apontou que não apenas os profissionais da educação estão empobrecendo, mas toda a sociedade, devido a um modelo econômico que privilegia segmentos específicos em detrimento do social. “Num estado cuja arrecadação prevista é de R$ 35 bilhões, promover renúncia e isenções de R$ 14 bilhões é retirar recursos das políticas públicas”, disse.

Diante desses números, destacou ainda a necessidade de esclarecer os profissionais da educação da rede estadual sobre a viabilidade de o governo garantir valorização com ganho real nos salários, desmontando a política meritocrática do governo Mauro Mendes. “A Gratificação por Resultados é uma política que destrói carreiras, promove ganhos ilusórios e traz prejuízos para a aposentadoria e os aposentados”, concluiu.

Fonte:  sintep.org.br


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