O governador Mauro Mendes, ao que parece, quer mais um partido para chamar de seu, além do União Brasil, em Mato Grosso.
Como amplamente divulgado, ele articula para colocar o compadre, homem de confiança e suplente de senador, Mauro Carvalho, na presidênca regional do PRD (Partido da Renovação Democrática).
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Ao longo da semana, o próprio Carvalho saiu pela tangente, quando questionado sobre o assunto, mas sem firmeza.
Mauro Mendes tem tentado convencer os deputados estaduais Júlio Campos e Dilmar Dal’Bosco a não deixarem o União, justamente para ajudarem a formatar o PRD em Mato Grosso.
O governador, nessas tratativas, emite sinais de que flerta com o bolsonarismo, considerando que o PRD é resultado a fusão do PTB com o Patriotas, que esiveram no palanque de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
Entre as figuras com as quais MM mantém contatos, segundo se informa, estao os extremistas radicais Victório Galli e Antonio Galvan, que eram petebistas.
Galli é pastor evangélico em Cuiabá e vive no ostracismo desde que perdeu a reeleição à Câmara em 2022.
Galvan, plantador de soja em Sinop (500 km ao Norte da Capital), ficou tristemente famoso ao se tornar alvo de inquérito da PF, acusado de financiar e participar de atos golpistas, após as eleições de 2022, como a interdição da BR-163, em protesto à vitória de Lula (PT).
Vale lembrar que o PRD era uma opção para o deputado estadual Eduardo Botelho, caso ele seja preterido pelo deputado federal Fábio Garcia no União Brasil.
Fonte: diariodecuiaba.com.br
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