Mesmo finalizando o mês de agosto com saldo positivo na geração de novos empregos com carteira assinada em Mato Grosso – foram 4.143 vagas – o Estado encerrou os primeiros oito meses deste ano com recuo de 4,68% na oferta de empregos em comparação ao menos período do ano passado. Em outras palavras, o nível de empregabilidade foi reduzido no intervalo de um ano, conforme dados do Ministério do Trabalho e Previdência, em Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
De janeiro a agosto deste ano, Mato Grosso gerou 62.464 novos postos formais contra 65.535 vagas contabilizadas no mesmo intervalo do ano passado. Ou seja, há uma perda anual de 4,68%.
Destacando agosto, o saldo de 4.143 vagas é fruto da movimentação entre contratações e demissões que registram no período, 51.735 e 47.592, respectivamente. Ainda na comparação anual, sobre o saldo de agosto do ano passado, também há retração em 2022 no nível de empregabilidade, já que no mês par de 2021 o saldo era de 5.898 novos postos.
Em agosto deste ano, conforme o Novo Caged, dos mais de 4 mil novos postos formais, 2.273 foram criados no setor de Serviços, o maior empregador mato-grossense do período. Construção e Comércio também se destacaram com 1.455 e 1.268 novas vagas, respectivamente.
Já os setores da Agropecuária e da Indústria, fecharam agosto eliminando vagas formais, ou seja, mais demitindo do que contratando. O corte de postos formais foi de 628 e 251 vagas, respectivamente.
Entre os maiores empregados do Estado no acumulado dos últimos oito meses está Cuiabá, 12.113 novas vagas, seguido por Rondonópolis, 4.955, Sinop, 4.360, Sorriso, 4.355 e Lucas do Rio Verde, 2.456 postos criados.
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BRASIL – O Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que é o terceiro mês em que o setor industrial registra alta nas contratações, o que contribui para elevar a renda da população.
“Isso quer dizer que estamos retomando o movimento da indústria brasileira e isso é importante porque traz um valor agregado aos nossos produtos e também vai elevar a média dos salários dos brasileiros. A indústria, via de regra, requer uma melhor qualificação, consequentemente, o setor crescendo, a média do salário do brasileiro acaba crescendo também”, explicou.
POR REGIÃO – Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Roraima, com a abertura de 1.081 postos, aumento de 1,59%, Rio Grande do Norte, que criou 6.338 novas vagas (1,41%) e Amapá, com saldo positivo de 1.016 postos (1,35%).
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Fonte: matogrossoeconomico.com.br