O deputado federal Abílio Brunini (PL) nunca perde uma chance para tentar lacrar e manter “acesos” os seus seguidores, notadamente nas redes sociais.
Depois das badernas protagonizadas na CPMI dos Atos Golpistas, embora não integasse o colegiado, o mato-grossense tentou ser “estrela” durante a votação do projeto de lei que cria o Fundo de Assistência ao Estudante de Nível Superior, no dia 31 de outubro.
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Ao discusar no Plenário da Câmara, Abílio afirmou: “Existem nas faculdades públicas do nosso país muitos vagabundos”.
“Existem nas faculdades públicas do nosso país mutos drogados e dependentes químicos, que fazem de conta que estão estudando e, na verdade, estão alí, naquele lugar, para fazer a militância partidária“, completou.
O discurso do parlamentar, como haveria de ser natural. gerou revolta.
A deputada Daiana dos Santos (PCdo B-RS) disse que faltou ao colega “o mínimo de bom senso, respeito e responsabilidade”.
Chico Alencar (PSol-RJ) afirmou que esse tpo de discurso é “ódio à cultura. que os nazistas também pronunciavam“.
E citou Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler: “Quando ouço essa palavra cultur,a dá vontade de sacar minha arma”.
Abílio Brunni, na verdade, repete discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sempre se mostrou avesso à cultura e colocou em seu ministério um elemento – o ex-ator Mário Frias (PL-SP), hoje deputado estadual – que usava dinheiro do Ministério da Cultura para fazer apologia do armamento civil.
Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Abílio já disse que vai se apresentar como “candidato de Bolsonaro”, durante a campanha eleitoral, no ano que vem.
Na campanha, certamente, ele estará nos campus, em Cuiabá, pedindo votos aos estudantes “maconheiros” e “vagabundos”.
Fonte: diariodecuiaba.com.br