O projeto tramita no Legislativo desde 2022, mas voltou a tona após morte de jovem em abordagem policial
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que abrirá discussão e ouvirá toda a população mato-grossense, “exceto bandidos”, quanto ao projeto que prevê a obrigatoriedade de câmeras nas fardas de policiais militares.
“Evidentemente é um assunto que será bem debatido, e bem discutido aqui dentro. Nada no afogadilho. Vamos ouvir os policiais, a população… A gente só não irá ouvir bandido aqui dentro. O resto, ouviremos todos”, afirmou à imprensa.
Botelho disse que ainda não sabe quando o projeto será colocado em pauta. “Não sei se será colocado em votação”, disse ao ser questionado se projeto entraria na sessão do dia 22 de março, próxima sessão.
O projeto tramita no Legislativo desde fevereiro de 2022, mas voltou a tona após o jovem Diego Kalininski, de 25 anos, ser atingido por quatro disparos durante uma abordagem policial no dia 5 de fevereiro, em Vera
O texto trata da obrigatoriedade do Governo do Estado em instalar câmeras de vigilância no interior dos veículos e aeronaves das Polícias Civil, Militar, Penal e dos Bombeiros, além de coletes e capacetes.
O projeto determina que as câmeras usadas deverão ser de ponta para facilitar a identificação dos envolvidos e da ação, bem como as imagens devem ser preservadas na nuvem, não sendo permitido apagá-las.
A matéria é de autoria do deputado Wilson Santos (PSD), que justifica a necessidade da adoção das medidas como forma de “resguardar o policial e comprovar a correta abordagem, preservando a ação e as provas nelas colhidas”, além de citar que é algo adotado pelas polícias de outros países e até mesmo no Brasil.
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Fonte: midianews.com.br