No Estado, políticos de grandes e pequenos municípios trocam domicílio eleitoral em busca de mandato
Fascinante, o poder não dá trégua por sua disputa e, além do corpo a corpo pelo voto, alianças, rasteiras, conchavos, manhas e artimanhas, provoca a chamada migração eleitoral entre municípios mato-grossenses, de modo suprapartidário, tanto em grandes quanto em pequenas localidades.
O DIÁRIO exemplifica, aleatoriamente, alguns nomes dentre os que trocaram de cidades em busca de mandato, em Cuiabá, Ponte Branca, Chapada dos Guimarães, Pedra Preta, Água Boa, Rondonópolis, Jaciara, Juscimeira, Mirassol D’Oeste, Dom Aquino, Campo Verde, Santa Rita do Trivelato, Curvelândia, Nova Mutum, Nova Nazaré e São José do Povo.
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Tucana, Thelma de Oliveira, viúva de Dante de Oliveira, foi primeira-dama de Cuiabá e de Mato Grosso e deputada federal, mas trocou a Capital pela candidatura a prefeita de Chapada dos Guimarães, tendo sido eleita ao cargo em 2016.
Os ex-vereadores por Rondonópolis, Antônio Ângelo de Medeiros, o Toninho Medeiros, e Geraldo Eustáquio de Carvalho, o Geraldo da Reserva, posteriormente, foram prefeitos de São José do Povo, ex-distrito rondonopolitano.
Vítima de um acidente vascular cerebral, Toninho Medeiros morreu no exercício do mandato.
O empresário Augustinho Freitas Martins foi vereador por Rondonópolis e duas vezes deputado federal, tendo sido cassado quando cumpria o segundo mandato.
De Rondonópolis, Augustinho transferiu-se para Pedra Preta, onde elegeu-se prefeito em 2004 e 2008.
Augustinho renunciou quando cumpria o segundo mandato de prefeito.
O pecuarista José Queiroz foi vereador por Água Boa e, quando da emancipação do Distrito de Nova Nazaré, foi eleito primeiro prefeito do município, no Vale do Araguaia.
Queiroz morreu vítima de um câncer no cérebro.
Demilson Nogueira (PP), vereador por Cuiabá, foi prefeito de Ponte Branca, no Vale do Araguaia, na divisa com Goiás.
O município também foi administrado pelo pai de Demilson, Sandoval Nogueira, e por seu irmão, Humberto Nogueira.
O produtor rural Ilson Matschinske foi vereador em dois mandatos por Nova Mutum, no Nortão, e, com a emancipação do Distrito de Santa Rita do Trivelato, elegeu-se prefeito do município.
Matschinske morreu em um hospital na capital paranaense e a causa da morte não foi revelada.
Ramon Itacaramby foi prefeito de Jaciara e de Juscimeira, ex-distrito do município, ambos no Vale do São Lourenço.
Ramon também foi prefeito do Centro Político e Administrativo de Cuiabá (CPA) – cargo comissionado para administrar o entorno da sede do Governo do Estado.
O médico Laerte Alvarenga foi prefeito de Dom Aquino e vice-prefeito de Campo Verde.
O município de Campo Verde foi desmembrado de Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Dom Aquino.
Elias Mendes Leal Filho foi prefeito de Curvelândia e transferiu o título para Mirassol D’Oeste, onde venceu a eleição para a prefeitura em 2012.
Em 2016, Elias tentou a reeleição, foi o mais votado, mas alcançado pela Lei Ficha Limpa não cumpriu o segundo mandato.
Os dois municípios situam-se na faixa de fronteira com a Bolívia.
Fonte: diariodecuiaba.com.br
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