O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou nesta segunda-feira, 20, que se for o candidato escolhido pelo seu partido para disputar a eleição de 2024 em Cuiabá, na sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que não fará uma campanha de ataques à atual administração. Botelho disse ainda que concorda com a posição do senador Jaime Campos (União), de que o partido não vai admitir uma candidatura imposta “goela abaixo”.
“Se eu for para Cuiabá, por exemplo, eu quero unir todos em prol de Cuiabá, de ver uma Cuiabá melhor. Eu não vou entrar em uma campanha de atirar pedras. Não é esse o meu perfil, o meu perfil é um perfil de construção. O meu mandato sempre foi mais no sentido de construir. Melhoramos esse estado porque construímos aqui dentro da Assembleia essa união. Sem essa forma de fazer política, nós não teríamos aprovado nada. Então, o meu objetivo é esse trabalhar em união”.
Sobre uma candidatura imposta dentro do seu grupo político para a disputa na Capital, Botelho foi direto: “nós não vamos aceitar uma candidatura goela abaixo. Claro que nós não vamos aceitar isso e o senador Jaime Campos está correto. Agora, se for algo em cima de pesquisa, a gente pode ver. Na verdade, hoje, só tem dois nomes dentro do União, o meu e o de Fábio Garcia, os outros nomes já estão fora”, declarou.
“Então, se lá na frente o nome dele tiver mais viabilidade do que o meu, não tem problema nenhum. Se o meu tiver mais viabilidade que ele, evidentemente eles têm que vir comigo”, acrescentou o parlamentar.
“Eu defendo que essa questão seja resolvida esse ano, para dar tempo de o candidato trabalhar, fazer o planejamento. Isso seja em setembro ou outubro. Na verdade, as articulações já estão sendo feitas. O Fábio Garcia está se articulando, senta com Gisela, senta com não sei quem, põe não sei quem ali…isso faz parte. Agora, não vem querer dizer que isso não é um trabalho lá para a frente. Mas ele está correto, justamente por isso precisa definir este ano. Isso é fundamental para que nosso candidato chegue no ano com viabilidade, com condições de disputar e ganhar a eleição”.
Fonte: odocumento.com.br