Governador Mauro Mendes (UB) comentou sobre o julgamento, desta sexta-feira (30), que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por 8 anos e disse que a Dilma Rousseff (PT) deveria ter recebido o mesmo tratamento, quando sofreu impeachment. Segundo ele, supremo “rebolou” para impedir que a ex-presidente se tornasse inelegível.
Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
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Para Mendes, não há o que se questionar quando é uma decisão da Justiça. Porém, o TSE deveria ter dado o mesmo tratamento, na época, a petista.
“Decisão judicial não tem mecanismos legais de recorrer ao TSE, a não ser ao Supremo. Entretanto, eu imaginei que eles poderiam dar ao Bolsonaro o mesmo tratamento que deram a Dilma. Faltou, claro, equilíbrio. Pela legislação ela [Dilma] deveria ter ficado inelegível. Foi lá o Supremo rebolou daqui, rebolou dali e manteve ela elegível”, disparou Mendes.
Julgamento do ex-presidente ganhou grande repercussão nas redes sociais em Mato Grosso. Políticos de esquerda e direita não deixaram de comentar a decisão do TSE.
Deputado Faissal Calil (Cidadania) publicou uma imagem fazendo a mesma comparação argumentada pelo governador. Parlamentar citou que Dilma sofreu impeachment e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma condenação. Outro deputado foi o Gilberto Cattani (PL), que resumiu a data como um “dia triste para a nação brasileira”.
Em contrapartida, deputados da esquerda, como Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos do PT, comemoraram a decisão e dispararam “dia alegre”.
Fonte: gazetadigital.com.br