Deputados e senadores da bancada de Mato Grosso, que têm votado favorável aos projetos e interesses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara e Senado, são os que mais conseguiram emendas parlamentares pagas neste ano.
Deputado federal Juarez Costa (MDB), por exemplo, teve R$ 17.114 milhões de emendas pagas dos R$ 32 milhões apresentados. Emendas de Juarez são para incremento temporário ao custeio dos serviços de atenção primária à saúde e serviços hospitalares para cumprimento de metas em Mato Grosso.
Leia também – Juíza mantém demissão por justa causa de grávida que falsificou atestado médico
Outro que foi beneficiado é o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). O governo federal pagou R$ 11.8 milhões de suas emendas. O ministro apresentou R$ 19.6 milhões. Já senador Jayme Campos (União), que tem votado com o governo frequentemente apresentou R$ 59 milhões em emendas. O governo Lula já pagou R$ 10.3 milhões.
Vice-líder do governo na Câmara, Emanuelzinho (MDB) foi beneficiado com R$ 7.270 milhões de emendas pagas. Por outro lado, o deputado federal José Medeiros e o senador Wellington Fagundes, ambos do PL, não tiveram nem um centavo de emendas pagas. Os dois atuam na oposição do governo Lula.
Emendas parlamentares empenhadas e pagas neste ano foram elaboradas no ano passado. Como o orçamento é sempre proposto e votado no ano anterior, as indicações dos parlamentares para a alocação de recursos também foram feitas pelos deputados do mandato passado. Ou seja, quem se elegeu pela primeira vez em 2022 para o Congresso não têm direito a emendas parlamentares em 2023.
Ao todo, os políticos apresentaram R$ 475.620 milhões entre emendas de bancadas e individuais. O governo já empenhou R$ 194.198.077 e pagou R$ 46.544 milhões.
Fonte: gazetadigital.com.br