Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) realizaram, nesta quarta-feira (5), em Cuiabá, um ato de luto em homenagem a Alfredo Krause, 58. O homem era funcionário do departamento e foi assassinado a tiros dentro do Ciretran de Vera, na tarde da última terça-feira (4).
Na mesma manifestação, os trabalhadores cobraram por mais segurança nas unidades da autarquia espalhadas pelo estado.
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Segundo Lucas Póvoas, diretor do Sindicato dos Servidores do Detran de Mato Grosso (Sinetran), os servidores sofrem ameaças e desacato todos os dias. Ele cita como exemplo o caso de Vera, que o autor do crime entrou no local com uma espingarda e não havia ninguém para contê-lo.
“Não tem segurança”, diz. “O que sempre teve era guarda patrimonial, era para o patrimonial e não segurança dos servidores”, explica.
Em nota, o sindicato exigiu providências imediatas do Detran e afirmou que há anos a insegurança é uma realidade para todos os servidores nas mais variadas atividades.“O Detran precisa garantir que os trabalhadores desenvolvam suas funções em ambientes adequados e seguros”, disse o órgão.
Ainda no documento, o Sinetran afirma que os pátios de apreensão, a banca examinadora e a fiscalização de trânsito são atividades que carecem de estrutura adequada para garantir o mínimo de segurança para os servidores que trabalham ali.
Como medida, o órgão cobrou uma reunião com urgência junto ao Estado para tratar da questão da segurança de todas as unidades e atividades exercidas e pediu que seja disponibilizado durante os serviços uma viatura da Polícia Militar para cada unidade até que se organize a instalação de portas giratórias e segurança armada para proteção dos servidores em todas as unidades.
Fonte: gazetadigital.com.br