O suposto envolvimento do crime organizado na eleição para a Câmara Municipal de Cuiabá, em outubro, virou a pauta principal do Poder.
O fio da meada foi puxado pelo vereador eleito Rafael Ranalli (PL), agente da PF licenciado, que aponta o Comando Vermelho como patrocinador da eleição de, pelo menos, quatro vereadores, em outubro passado.
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Esse fio foi esticado pelo prefeito eleito Abílio Brunini (PL), que afirma que a facção quer interferir na eleição da Mesa Diretora.
Em declaração recente, o vereador eleito Tenente-Coronel Dias (Cidadania) afirmou que a Polícia Federal e a Polícia Civil estão investigando o envolvimento de “20 candidatos com facções criminosas”.
Há denúncias de sobras, mas nenhuma prova.
A vereadora reeleita Maysa Leão (Republicanos) disse que vai pedir, via ofício, que a Procuradoria da Câmara exija provas sobre essas acusações.
“Precisamos que a Procuradoria intime todas as pessoas que fizeram denúncia para trazer provas. Como uma pessoa pública, a partir do momento que você concorre a um cargo eletivo, você tem que tomar muito cuidado com tudo que você diz, porque você é uma autoridade. Falar até para papagaio fala. A gente precisa de provas”, afirmou Maysa.
Fonte: diariodecuiaba.com.br