MT: ASSASSINATO DO CABO PEREIRA: Arcanjo se livra de ação que o acusava por morte de PM vereador

MT:  ASSASSINATO DO CABO PEREIRA:  Arcanjo se livra de ação que o acusava por morte de PM vereador
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   Crime ocorreu no dia 7 de agosto de 2002 no Bairro Jardim Glória II, em Várzea Grande

O ex-comendador João Arcanjo, que foi beneficiado com prescrição de processo

O juiz Murilo Moura Mesquita, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, reconheceu a prescrição (extinção) de uma ação penal em que o bicheiro João Arcanjo Ribeiro era acusado de ser mandante do assassinato do vereador de Várzea Grande, Valdir Pereira.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (15). O juiz levou em consideração a idade do ex-comendador, que completou 71 anos.

O crime ocorreu no dia 7 de agosto de 2002 no Bairro Jardim Glória II. O Cabo Pereira, como era chamado, chegava em casa quando teve o carro metralhado e morreu na hora.

Em 2011, portanto nove anos após o crime, o Ministério Público denunciou Arcanjo e outras cinco pessoas.

Na decisão, o magistrado explicou que a pena máxima do crime de homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, do qual Arcanjo era acusado, prescreve em 20 anos.

Por outro lado, esclareceu que o ex-comendador já tem mais de 70 anos, o que impõe a redução do prazo prescricional de 20 anos pela metade, ou seja 10 anos.

“Deste modo, por ter transcorrido mais de 10 anos do recebimento da denúncia (…), sem a incidência de qualquer causa impeditiva (art. 116, CP) ou interruptiva (art. 117, CP) é forçoso o reconhecimento da prescrição”, afirmou o juiz.

Continuarão respondendo a ação Edmilson Pereira da Silva, Hércules de Araújo Agostinho, João Leite e José de Barros Costa.

Eles já foram pronunciados e devem ir à júri popular. A Justiça julgou improcedente a denúncia contra Célio Alves de Souza.

A denúncia

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, a motivação do crime foi a disputa de pontos de caça-níqueis.

Na época, o esquema de jogos era comandado por Arcanjo, mas Pereira teria se unido ao radialista Rivelino Jacques Brunini na tentativa de coordenar o próprio negócio. Rivelino foi morto em junho de 2002.

Célio Alves apontou Arcanjo como mandante da morte de Valdir e João Leite como agenciador.

 

Fonte:    midianews.com.br


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