Em sua coluna no portal Metrópoles, o jornalista Igor Gadelha revela que a saída do secretário de Política Agrícola do Ministério Agricultura, Neri Geller, em meio aos problemas com o leilão de arroz, dificultará ainda mais a interlocução da pasta com a poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Filiado ao PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), Geller havia se transformado em um das principais interlocutores do Ministério da Agricultura com deputados federais da bancada ruralista.
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Ruralistas admitem, porém, que a saída de Geller não tinha como ser evitada.
Ele deixa o posto em meio a suspeita de conflito de interesse, após empresas de um ex-assessor dele intermediarem a compra de arroz no leilão.
“Essa empresa não está operando, não participou do leilão, não há fato que desabone ou gere qualquer tipo de suspeita, mas gerou transtorno e ele colocou o cargo à disposição. E eu aceitei. Ele pediu demissão e eu aceitei”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), na terça-feira (11).
Gadelha observa que, com Geller fora do ministério, sobrará para Fávaro voltar a concentrar a interlocução.
Parte da cúpula da FPA advinda da Câmara, porém, segundo segundo ele, tem resistência em conversar com o atual ministro, que é oriundo do Senado
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