MT: APÓS BATALHA NA JUSTIÇA: Léo Bortolin é eleito na presidente da AMM e substitui Neurilan Fraga

MT:  APÓS BATALHA NA JUSTIÇA:   Léo Bortolin é eleito na presidente da AMM e substitui Neurilan Fraga
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Léo Bortolin (MDB) foi eleito presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), na tarde desta segunda-feira (2), por 68 votos a 58. Ele substitui Neurilan Fraga (PL), que buscava seu 5º mandato consecutivo.

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As eleições ocorreram após uma batalha judicial, na qual Léo tentava suspender a chapa de Neurilan, apontando algumas irregularidades no registro. Por fim, com decisão da presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a desembargadora Clarice Claudino da Silva, Neurilan pode participar da disputa.

Em seu discurso, após a vitória, Léo Bortolin destacou a importância da renovação e mudança de ideias. Ele também elogiou a atuação dos antigos presidentes e disse que espera receber ajuda de Neurilan.

“Sabemos do bom excelente trabalho que a AMM sempre prestou aos municípios, sempre foi muito bem dirigida por todos os presidentes, […] mas a renovação é importante, a mudança de ideias é importante […] tenho certeza que o Neurilan vai contribuir muito conosco no dia a dia, nos ensinando aqui dentro, como os outros ex-presidentes, mas também muitos prefeitos devem ter a oportunidade de deixar o seu legado”.

Bortolin também comentou a disputa judicial que travou contra Neurilan, e afirmou que os dois já conversaram sobre isso e entraram em um acordo.

“Durante a tarde eu havia conversado com o prefeito Neurilan, feito um acordo com ele, de que se a chapa 2 [de Léo] vencesse nós tiraríamos todas as ações decorrentes do início da campanha, faz parte do processo eleitoral e da mesma forma se a chapa 1 ganhasse que ele auxiliaria a tirar qualquer aresta que ficou, que é normal no decorrer do processo eleitoral, para a gente poder fortalecer e construir uma AMM que seja para 100% dos prefeitos”.

Neurilan também comentou o período de campanha, com a judicialização da eleição, mas afirmou que respeitará o resultado e não deve contestá-lo na Justiça, apesar de ter observado alguns atos preocupantes.

“O dia de hoje foi tranquilo, a eleição transcorreu dentro da normalidade, a campanha é que foi muito tumultuada, com liminares uma em cima da outra, isso termina desestabilizando a eleição […] eu quero disputar a eleição no voto, se a maioria escolheu o outro candidato, que assim seja”.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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