O deputado estadual Valdir Barranco (PT) acredita que a deputada federal Rosa Neide (PT) só não foi nomeada ministra da Educação (MEC) por Mato Grosso não ter muita representatividade no Congresso Nacional. Nesta semana, Lula anunciou o ex-governador do Ceará, Camilo Santana, como chefe da pasta.
Leia também – Suelen Alliend vê ‘ação politiqueira’ em pedido de intervenção na Saúde de Cuiabá
Segundo o parlamentar, que atuou na equipe de transição de Lula, o reconhecimento de Rosa Neide é unanime dentro do movimento educacional, como os movimentos sociais, sindicais e parlamentares oriundos da Educação.
“Se você for lá em Brasília e conversar com os parlamentares que são da base da educação, os que não são, se você conversar com os movimentos populares, como Confederação Nacioanl dos Trabalhadores da Educação, os sindicatos, se você conversar com os reitores das universidades e dos institutos federais, unanimemente eles vão aponta ela como a candidata dos sonhos deles para a para assumir o Ministério da Educação”, afirmou Barranco.
“Se a Rosa Neide fosse da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, ela seria ministra, sem dúvida nenhuma”, completou o presidente estadual da PT. A declaração é por conta de Mato Grosso ter apenas 8 deputados federais. Já outros estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia possuem mais de 35 parlamentares.
Barranco acredita que Rosa Neide contemplaria também a participação feminina dentro do ministério, porém a tendência é que a indicação ficará entre Minas Gerais e Ceará.
Ela foi a deputada federal mais votada de Mato Grosso com quase 125 mil votos. Contudo, a chapa da Federação PT, PV e PCdoB, não alcançaram o quoeficiente mínimo para reelege-la.
Nos bastidores, o nome de Rosa Neide é apontado para assumir Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), orgão que gerencia mais de R$ 60 bilhões. Apesar da indicação, Rosa Neide diz que não quer deixar o Estado, já que pretende manter o seu capital político para concorrer as próximas eleições.
Fonte: gazetadigital.com.br
0
0
